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Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

domingo, 29 de setembro de 2013

Capa para Bíblia com zíper \o/






Daí que alguém me perguntou se eu sabia fazer uma capa para Bíblia COM ZÍPER.
"Com zíper? Uau! Não sei se eu sei, não!" respondo, já meio que me acovardando.
Depois, matutando, pensando direito, digo prá mim mesma: "não sabe vai aprender, ué!"
E tomo como desafio pessoal. Faço um primeiro esboço, só prá me dar a exata noção de como se faz. E fica bom! Porém, fica meio curto o tecido no acabamento.
Faço a segunda tentativa, com mais zelo e capricho: fracasso retumbante! E me dou por vencida? Nããão!
Um pouco mais cautelosa e já na terceira tentativa, fica do jeito que eu queria.
Então se agora, alguém me perguntar se sei fazer capa para Bíblia com zíper, "já" posso dizer que sei!!!!!
Claro que tomo como uma pequena vitória pessoal. São essas pequenas alegrias que me fazem gostar de costurar e descobrir, por mim mesma, como é que se faz algo.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Uma senhora muito elegante

  


   Um dos meus passatempos preferidos é observar. E observar de tudo: o formato das nuvens, as casas antigas, o torneado dos móveis.
   As árvores, se tem vento, se tem janela aberta prá eu espiar.
   Mas o que me dá prazer mesmo é observar pessoas, ver o que há de comum e de diferente.
   Pois bem, estamos sexta-feira passada, meu marido e eu, em um dos nossos bares preferidos. Na mesa ao lado, meu alvo da vez, uma senhora.
   Bonita, bem penteada, maquiada levemente, vestida com extremo bom gosto.
   Tem gestos tão delicados! Noto o capricho com que saboreia a porção de Lula à Dorê: coloca UM anel de lula no prato e, com garfo e faca, corta em 4 pedacinhos e vai levando-os à boca, calmamente, um a um. Só então, e mais tarde, serve-se de outro anel de lula. Beberica a cerveja.
   Tristemente penso que jamais serei fina daquele jeito! Os gestos serenos, o comer devagarzinho como se comida nem lhe fizesse muita falta.
   A mim, a comida me apetece muito, me dá prazer, sensações. Não me contenho diante de um prato saboroso: quero apreciá-lo logo.
   Já conformada com as nossas grandes e aparentemente intransponíveis diferenças, reparo que entra no bar uma cantora e seu companheiro de violão.
   E tudo fica melhor com música! A MPB faz nossa noite deliciosa e refresca minha mente atormentada.
   Quando começam a tocar sambas, redescubro a senhora fina na mesa ao lado. De braços erguidos, entoa um "você abusou, tirou partido de mim, abusou...".
   Não sei se foi o samba que esquentou ou a cerveja que subiu, mas uma nova mulher surgiu.
   E dá-lhe Paulinho da Viola, Clara Nunes, Benito de Paula.
   Vejo-a cantar juras de amor para o garçom, jovem e meio constrangido.
   Meu marido faz previsões macabras "daqui a pouco ela sobe na mesa!".
   Prá finalizar, chega o último pedido dela: uma grande, gorda e aparentemente deliciosa panqueca, devorada em minutos.
   Saímos do bar antes dela mas, lá de fora ainda ouvíamos aquela senhora fina, elegante e agora feliz, acompanhar um Martinho da Vila.
 

sábado, 21 de setembro de 2013

Troca





frente

verso

"A" gola vermelha





   Tenho uma ideia que me acompanha há muito tempo: as coisas evoluíram tanto que chegará o momento em que nos voltaremos à simplicidade.
   E penso que esse processo já começou. Vejo cada vez mais o feito à mão ser valorizado e difundido.
   O que antes era ensinado naturalmente e passado de mãe prá filha, de vó prá neta, hoje é tema de cursos pagos.
   O "eu que fiz" tem tanto valor que queremos todas nós ter esse prazer.
   Mas, retornando à simplicidade que acredito estar cada vez mais em voga, penso que a troca do que se faz será moeda valorizada em muitos aspectos: no objeto em si, em fazer algo pensando em alguém, no carinho destinado e no afeto solidificado pelas mãos.
  Este panôzinho das primeiras fotos, quase igual ao que fiz outro dia para o meu quarto, foi feito para a Judy do http://tricoteirassemfronteiras.blogspot.com.br/.
  Combinamos uma troca: elas faz golas lindas de tricô e eu adoraria ter uma vermelha.
  Ela teve a gentileza de me enviar, além da gola, pegadores de panela de tricô (ô coisa chique com cara de casa de vó, que eu amo!) e além de tudo, tecidinhos!!! Precisava? Não, mas ela teve a delicadeza de se lembrar que adoro panos.
  Além do panô, fiz também essa bolsinha cheia de casas de passarinhos, e no verso acrescentei um botão forrado com um pássaro vermelho. É que lembrei que ela gosta de fotografar várias coisas, e entre elas, pássaros.
   Adorei fazer esta troca! 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Aprimorando minha carteira



 



Dias atrás bolei o modelo e fiz uma carteira muito parecida com essa. Só que, ao usá-la, notei uma grave falha: os cartões caíam! Olha o perigo! Aquelas divisórias para encaixá-los ficaram mais larguinhas do que eram prá ser.
Decidi então aprimorar da seguinte forma, para que os cartões ficasse BEM seguros mesmo: além de fazer as divisórias bem justinhas, só o espaço mesmo da largura dos cartões, inverti a posição deles.
Na primeira carteira que fiz, eles ficavam "de pé" e agora coloquei-os deitadinhos de lado, dá prá entender?
Olha a diferença:




Aqui a primeia carteira que fiz, com os cartões "de pé"


Agora, a carteira mais nova, com os cartões "deitadinhos"

Deu prá notar o que mudou? Perceberam a diferença no alojamento dos cartões? Compreendem? Fui clara? Tô doida? Prá mim tem tanto sentido mas não sei se consigo explicar bem.
Pois bem, fiquei bem satisfeita por poder corrigir um modelo que, se fiz falho da primeira vez, consegui arrumar. E tem coisas que só usando se pode notar onde podem ser melhoradas. Tá aí.
E o mais legal é que VENDI a carteira nova! Primeira vez! Uma moça muito simpática que me atendeu numa loja de queijos amou a carteira e pediu, insistiu, fez chantagem, ameaçou não me entregar o queijo predileto se não fizesse uma prá ela. Enfim, não pude resistir. Sold!








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