Quem sou eu

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Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Poesia na veia

"Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles.
Porque amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais,
Se puder, ou até se não puder ser..."

Fernado Pessoa

domingo, 27 de setembro de 2009

Sábado a dois












Sábado já é um dia delicioso; em boa companhia, então, nem se fala. Passei o sábado muito junto do meu filho que tem quase 15 anos. Passeamos pela cidade sem hora prá nada. Ele é muito divertido e engraçado. Vê graça em quase tudo e é de bem com a vida, uma das qualidades que mais admiro nas pessoas. Parece que tudo vai melhor para quem tem a virtude de ver o melhor lado das coisas. Torço muito para que ele continue sempre assim.
É engraçado: vejo meu pé no pé dele, meus olhos nos seus. Essa experiência é incrível e acho ser mãe altamente recomendável. Observo o quanto melhorei depois que ele nasceu, o quanto ele me ensinou. E dizem que a gente é que tem que ensinar aos filhos: na verdade, a gente só repete alguns conceitos básicos de educação, convivência, essas coisas. O resto, a gente é que é aluno.
Obrigada, filhão!


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Feitos com carinho





Eu adoro dar presentes, especialmente quando feitos por mim. E adoro ganhar presentes feitos pela própria pessoa.
Acho que é de uma atenção, um carinho...
Esta lixeirinha de carro foi feita para minha irmã, Bartira, e o porta-tesouras também.
No ano passado ela me fez um tapete de nozinho, uma coisa linda, que além de tudo combinou demais com meu banheiro verde.
Ela tem muito cuidado com sua tesoura, pois ela tosa cães e os adora (daí o botãozinho de cachorrinho na ponta do porta-tesoura, repararam?)
Pois bem: ela tem um dom e tanto para lidar com animais e talvez se todos fôssemos assim, se tivéssemos tanto carinho e amor por tudo que gostamos, o mundo fosse um lugar mais legal.
Ela não mede esforços pelo bem estar de seus animais e anda às voltas com um bebê canino, o Nicky (um poodle toy, eu acho). Ele é uma graça! Desperta paixões até nos seres mais sisudos.

Vamos nos dedicar mais às coisas que realmente gostamos?

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Aprendizado

Uma das coisas que aprendi, com o passar dos anos, é que existem situações além das nossas forças. Não dá prá controlar tudo, nem agradar todo mundo, nem realizar todas as tarefas, nem ser querido por todos.

Fazer o quê?
Permitir ser a gente mesmo, com nossos defeitos e qualidades (tentando amenizar os defeitos, claro). Afinal, como cantou o Caetano Veloso "cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é".
Mas prá mim foi (é) um aprendizado duro, cheio de recaídas. Mas estou melhorando muito.

É tão bom reconhecer que as melhores coisas da vida são as mais simples, as menos complicadas e que, podemos sim (numa boa parte do tempo, pelo menos) escolher o que fazer, ir onde nos agrada, interagir com quem nos faz bem, quem nos traz paz e a quem podemos chamar de amigos.

Por isso, hoje em dia, estou tentando permitir-me uma vida mais simples e mais leve, ainda que prá isso eu tenha que reconhecer algumas fraquezas e certezas: não conseguirei nunca ler todos os livros que eu gostaria, nunca meu apartamento será tão limpo quanto eu acho que ele merece, nunca testarei todas as receitas culinárias que acumulei durante todos estes anos, nunca viajarei prá todos os lugares onde meus pés anseiam caminhar, nunca terei espaço prá tantas antiguidades que eu gostaria de ter etc.

E aí? Grande coisa! Sei muito bem valorizar o que está bem aqui, ao alcance das minhas mãos!
E seguirei lendo o que eu puder, testando receitas, viajando quando der, caminhando seguramente, com passos cheios de confiança, pelas calçadas queridas da minha Piracicaba!

Permito-me!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Dona Chita


I love chita!
Acho de uma estampa tão sincera, tão descaradamente feita prá impressionar, que me parece o tecido mais bem intencionado que há (existe isso? ah, vocês me entenderam...)
Outro dia, li em algum lugar (acho que foi em alguma Bons Fluídos) que a chita foi inspirada no chintz indiano.
Adoro as estampas e tenho várias cortes. Alguns deles tenho até dó de usar. Faço uma pequena coleção.
Quando vi a foto acima na propaganda de um filme nacional, já adorei. Um colcháo forrado de chita! UAU!
Agora, olha o nome do filme: "Viajo porque preciso, volto porque te amo". A M E I!
Prá ser muuuuito sincera, nem lembro qual o enredo do filme que havia nos comentários, mas o nome eu não esqueço, nem a foto que divido hoje.
Esse filme eu não perco.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Deu no New York Times!


Bom, não é bem assim: foi no Jornal de Piracicaba, hehehe.

O colégio no qual meu filho estuda completa 128 anos este mês. O principal jornal da nossa cidade queria homenageá-lo contando a história de algum aluno cujos pais também tivessem estudado lá. Éramos nós!


Fizemos umas fotos na frente do colégio e comentei com a jornalista que, exatamente naquele dia, 11 de setembro, fazia 24 anos que havíamos começado a namorar ali, no pátio.


Não é que deu matéria de jornal?


Foi muito legal ter nosso amor estampado no jornal.


Se o New York Times sabe...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Passeando











Ontem fomos à Expoflora, em Holambra.
É um passeio maravilhoso: uma festa para os olhos.
Porém, se você vai há anos, como é o nosso caso, a festa deixa de apresentar novidades significativas. Não é uma depreciação, é só um fato.
Certas coisas vão ficando curiosas com o tempo:
- Por quê haveria uma árvore de tamancos?
- Por qual razão queremos tirar foto com uma tulipa gigante, que não passa de alguém sofrendo embaixo daquela fantasia?
- Por que tem que fingir que se está telefonando prá tirar fotos desses orelhões de flores?
- Qual motivo leva pessoas a fazerem poses estranhas/"românticas" para serem fotografadas com flores?
- Por que é tão gostoso ir mas é tão mais gostoso voltar?
Bem, não quero ser "a chata" mas todo ano é bem parecido.
Queria eu ter olhos virgens prá tanta beleza em vez desta visão ranzinza que a experiência traz.
É como alguém que ainda não foi à Expoflora, ainda não leu Machado de Assis nem assistiu aos filmes do Hitchcock: sinto inveja da primeira vez, daquele momento mágico quando um novo mundo se abre prá nós.




quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Herrar é humano

Descubra o erro na folhinha acima!
Não adianta questionar: tá vendo como todo mundo erra?
Como eu trabalho numa gráfica, o erro acima me atormenta pois fico pensando se fosse eu. E consigo compreender, embora reconheça a falha.
Fazendo um comparativo com a nossa vida, sei que a gente tem que se esforçar para evitar os enganos, de todos os tipos. Demanda um empenho enorme, e muitas vezes é impossível.
Talvez a melhor solução seja a gente aprender a perdoar a gente mesmo e aos outros (que também carece de muito esforço), já que ninguém está imune.
Vi um versinho numa agenda minha que eu adoro e tento sempre me lembrar dele:
"Beija-flor
Perdoa quem errou.
Não seja tão drástico
pois eu mesmo
já vi um beija-flor
beijar uma
flor de plástico.
N.S. Júnior".
Não é demais?

P.S. O erro na folhinha, prá quem ainda não achou, é que tem dois dias 12.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A primeira colcha de retalhos ninguém esquece





Essa pequena colcha de retalhos foi feita para meu sobrinho mais novo, o Matheus.
Ele tem 5 meses e é a coisa mais fofa do mundo!
É gozado quando nasce mais uma criança na família: parece que estávamos esperando por ela há muito tempo.
Fiz essa colcha com um pedaço de tecido importado comprado numa feira em SP e com vários outros tecidos nacionais, sendo que alguns deles eu tinha há anos.
Nas bordas do travesseirinho usei uma rendinha muito antiga, que era da minha vó Ermelinda.
Acho fascinante isso de se reaproveitar algo e fazê-lo continuar na família, de uma forma ou outra.
Minha avó já se foi há muito tempo. Não teve a alegria de carregar nos braços esse bisneto. Mas ajudou-me, entre linhas, panos e renda, a ter o enorme prazer de presentear o Matheus com sua primeira colcha de retalhos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Filmes e Feriado


Como é gostoso termos tempo prá fazermos o que realmente gostamos. Eu adoro assistir filmes!
Hoje, feriado da independência, parece que convidava a isso: independência das formalidades, da obrigações, do horário rigoroso...
Logo cedo (e levantei bem cedo prá ter mais tempo livre!) assisti "Vicky Cristina Barcelona". Muuuuito bom!
Almoçamos fora e na volta revi um clássico: "Suplício de uma saudade". A música ganhou o Oscar de Trilha Sonora em 1955 e marcou corações apaixonados de várias gerações.
O final é triste, a mocinha chora, choramos nós todos. Mas o filme é ótimo, mesmo assim.
E, além de tudo, foi esse filme que forneceu um belo modelo de vestido prá minha sogra!
Tudo tem seu lado bom.

domingo, 6 de setembro de 2009

Oba, hoje é domingo!













Porque hoje é domingo, o dia é mais de imagens do que palavras. Este é nosso Mercado Municipal, um lugar adorável e cheio de representações prá nós, piracicabanos (e até prá quem vem de fora e adora cozinhar e/ou comer).
O domingo, hoje, está particularmente agradável prá mim, que adoro chuva.
Vamos descansar e repor energias porque à noite tem festa prá irmos.
Bom domingo!

sábado, 5 de setembro de 2009

Marcas

A vida vai marcando a gente de tal forma que, às vezes, temos reações que nos espantam a nós mesmos.
Repito prá mim mesma que somos hoje (e seremos amanhã) um resumo de tudo o que nos aconteceu.
Tem marcas que provocamos em nós mesmos prá que tenhamos gravado na pele certa fase da vida.
Brindemos, portanto, às marcas, às rugas (que sejam de tanto sorrir) e porque hoje é sábado!
Viva a vida!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Eu juro...


Todo ano eu juro que montarei minha árvore de natal com enfeites feitos por mim mesma.
Juras em vão...
Eu até começo a fazê-los mas sempre aparece outro projeto que me encanta e desisto da ideia.
Essa semana fui a uma liquidação numa loja de armarinhos. Acontece que não pude ir logo no primeiro dia, como é recomendado a alucinadas por liquidações, como eu. Agi como uma principiante e peguei a promoção pela metade (ou seja: o melhor já tinha ido para as caixas de costura das mais espertas).
Minhas parcas aquisições fora algumas rendas, uma sianinha linda, azul, grudada em outra rosa (eu não conhecia), e este boneco gengibre/feltro agarrado numa colher de pau.
É claro que jurei fazer vários deles, um em cada posição.
Aí, lembrei que "só" faltam 3 meses para o natal.
Lembrei também que em maio de 2008 comecei a fazer umas bolas lindas, de patchwork (para colocar na árvore) e que não ficaram prontas até hoje.
Pensei bem e acho que é melhor eu parar de jurar em falso.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Janelas


Se os olhos são as janelas da alma, as janelas mesmo, de verdade, são o quê?
Não serão vitrines da realidade de quem olha de dentro prá fora?
Estas belas janelas que nos dão o ar da graça hoje, pertencem a um prédio antigo que abrigou durante muitos anos um restaurante famoso em minha cidade.
Em certa ocasião, ele pegou fogo e dizem que uma legião de ratos saiu em desabalada correria.
Que é nojento eu sei, mas o fato é que esses ratos foram criados a base do melhor bife à parmegiana de Piracicaba.
E quem poderia culpá-los?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Brincando de ser adulta


Comprei (ou como diz um amigo meu "possui") esta máquina de costura de brinquedo.
Ela é dos anos 60 e é da Estrela. Tô apaixonada!
Para se ter noção, ela cabe na palma da mão.
Meu filho, quando viu, disse: "- Tá do jeito que você gosta: desgastada!"
E ele tem razão: adoro coisas antigas e usadas, ou como esta maquininha, "brincada".
Quem será que foi sua primeira dona?
Tomara que tenha tido a mesma alegria que eu tive ao "possuí-la", tanto tempo depois.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Combinações...









O patchwork vicia a gente em observar combinações (e não só de tecidos).
Fico vendo beleza nas cores das coisas mais inusitadas!
Vai ver que a "boniteza" está na forma que a gente vê as coisas...

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Obrigada pela visita! Volte sempre!

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