Quem sou eu

Minha foto
Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Almofada rendonda verde







 
  Como muitas das mulheres, eu adoro almofadas! E gosto muito de fazê-las porque é uma costura rápida de resultado imediato! Já dá prá sair usando e enfeitando a casa. E também já dá prá encostar a cabecinha do amado no colo, apoiada na almofada nova prá fazer cafuné.
  Enfim, tudo é desculpa prá quem gosta de costurar almofadas e outras coisinhas para o lar.
  Sou especialmente apaixonada pelas almofadas redondas. Elas me lembram das almofadas da garrafa da "Jeannie é um gênio", alguém se recorda?
  O projeto desta redonda verde vi no ótimo e generoso  http://www.sew4home.com/.
  Quando passeio por lá juro de pés juntos que farei mais projetos do que na verdade consigo dar conta. Mas não custa sonhar... e vou fazendo o que dá prá fazer com alegria e com leveza.
  Costurar prá sofrer ninguém merece, né? Quero só o doce deste meu hobby apaixonante!
  Ah, o banquinho da primeira foto foi reformado por mim! Quem quiser ver o "Antes e Depois" dele é só clicar aqui: http://dandolinhas.blogspot.com.br/2011/07/o-antes-e-depois-de-um-banquinho.html.
 


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Mea culpa


  A lata acima não é linda? Eu acho. Adoro essa estampa de flores no fundo branco.
  Pois estava eu bela e formosa numa loja quando a avistei entre suas "colegas". Foi paixão à primeira vista!
  E quando me aproximo, não é que eram gêmeas? Sim, havia duas iguais a esta, entre tantas outras.
  Daí que logo pensei em levar as duas prá casa. Pondero daqui, pondero dali e se eu nem sabia o que faria com UMA lata que dirá com DUAS.
  Calmamente devolvi uma das latas e fui passear pela loja com a outra lata.
  Entre xícaras e pratos, uma senhora me aborda: "- Que lata linda!!! Onde você achou?". Juro que pensei em indicar o corredor errado mas, a boa menina que existe dentro de mim msotrou o local correto que era um pouco longe dali (a loja é grande!).
  E lá vai a senhorinha. E lá parto eu por rota alternativa, coração a mil, só prá chegar antes dela e pegar de volta a lata gêmea da minha. Missão dada, missão cumprida.
  Cruzo com a senhora já na fila de pagamento, sem lata alguma : "- Ué, a senhora não achou?"
  "- Nããão", me diz a coitada.
  Com voz firme chamo uma das vendedoras e peço que ela leve a senhora aonde estão as outras latas (mas não as minhas, hehehe...).
  E ainda finalizo: "- Tem uma de tampa xadrez que é um doce!". Calma, gentil, solícita, quase uma santa...
  Ela fica feliz, eu fico feliz. Mas, que carrego essa culpa gulosa eu carrego.





domingo, 21 de abril de 2013

Sacola de retalhos






  Em primeiro lugar, as fotos não lhe fazem justiça. E não é papo de mãe babona, não. Pessoalmente ela é bem mais simpática e talvez até mais magra (hahaha).
  Estava difícil equilibrá-la com as alças retinhas para uma pose perfeita, mas acho que dá prá ver bem a minha nova sacola.
  Definitivamente não há limites para o reaproveitamento de sobras de tecidos. Neste caso, comprei apenas um pedaço de brim preto, todo o resto já tinha. E já tinha assim, em tirinhas.
  Então foi só ir juntando em tiras alternando preto e colorido, uma mistura que acho muito interessante.
  Quis dar essa ar desconstruído, improvisado, nada de muito certo, de linhas muito definidas. Gosto desse aspecto rústico artesanal.
  Para colocar as alças, grandes pontos de linha vermelha delatando a costura. Por dentro, não há fotos para provar  mas juro que é toda xadrezinha (esqueci de fotografar!). Coloquei um bordado inglês azul de flores vermelhas finalizando e escondendo a costura vermelha das alças (com algum esforço pode-se notá-lo na primeira foto, logo abaixo das alças).
  E pronto, tenho uma nova sacola para fazer compras ou para levar minhas coisinhas por aí.


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Histórias de cozinha

 

 
 
 A mesma graça que vejo na nuvem de farinha branca que se forma na cozinha quando faço pão, acho no preparo de algumas receitas.
 
  E me dá prazer ouvir quem gosta de cozinhar passar uma receita.
 
  Um amigo, descendente de tiroleses, me conta as recordações gastronômicas da sua infância. Tem os olhos brilhantes e um orgulho indisfarçável dos quitutes da mãe. Não sabe nenhuma receita mas conta detalhes das preparações que observava.
 
  Fico fascinada com o modo como ela preparava Doce de Laranja Cavalo.
 
  Ele lembra que ele e os irmãos ajudavam: iam apanhar as laranjas, descascavam e tiravam toda a pele branca.
 
  Acomodavam as laranjas num saco de batatas vazio, amarravam a boca e mergulhavam o saco no ribeirão vizinho.
 
  E lá ficavam as laranjas submersas por dois dias para tirar o amargor.
 
  Passado esse prazo, os irmãos retiravam o saco do ribeirão, escorriam bem e corriam para casa onde a mãe os esperava à porta da cozinha para, juntos, fazerem do passado uma história doce como do Doce de Laranja Cavalo.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Luminária Panthella








  Dizem que de boas intenções o inferno está cheio. Quase acredito.
  No final de semana resolvi dar uma destrancada em casa. Arrumei os lençóis e as toalhas separando alguns para doação.
   Limpei os armários da cozinha e separei vários itens para dar.
  Parti, na segunda-feira, com o porta-malas lotado de doações e juro que me senti pura no trajeto até o bazar.
  Cheguei calma e fui descendo as coisas, me sentindo normal e boa.
  Ajudei a arrumar as doações,  cumprimentei as pessoas. Tudo na santa paz. 
 Confesso que olhei com certo desdém para umas mulheres que olhavam alucinadas uns quadros. "Já passei dessa fase", pensei. Por via das dúvidas, entrei no bolo e fui checar: nada que valesse a pena, graças a Deus!
  Enfim, tudo ajeitado e me sentindo quase uma voluntária (o bazar é de uma casa de idosos), fui dar uma última voltinha.
  Céus! O que um corredor de bazar pode ter! Dei de cara com essas duas luminárias estilo Panthella, lindas, brancas, em perfeitíssimo estado.
  Não houve estado de espírito que me fizesse parar de tremer as pernas. Fui em estado vertiginoso até o balcão perguntar o preço: R$ 25,00 cada! "- São minhas!" disse com a voz um pouco alterada pela emoção.
  Saio com uma em cada mão como se fossem troféus olímpicos ("a vencedora em achar coisas legais em bazares e brechós é...).
  Abro o porta-malas  recém esvaziado e acomodo as duas.
  Vou dirigindo feliz com a sorte mas convencida que não sou tão boa assim: a cada doação que faço para os velhinhos faço outras tantas para mim mesma!!!



(Só para constar: as luminárias Panthella foram criadas em 1971 por Verner Panthon. São ementos clássicos da decoração dessa década. Depois das originais, brancas, vieram em cores variadas mas as únicas que continuam sendo feitas até hoje são as brancas).

domingo, 14 de abril de 2013

Caminho de mesa em Dresden Plate

   
Detalhes dos quilts







     Precisar de um caminho de mesa novo eu não precisava. Mas queria, sabe como é?
     É gostoso arrumar a casa e deixá-la com toque bem pessoal que só o trabalho feito à mão proporciona. 
     E pode ser a nossa mão ou de outra pessoa, o que importa é que alguém pensou naquilo, acalentou a ideia, e executou.
     A minha mesa de jantar fica logo na entrada do apartamento: gosto de chegar em casa e vê-la arrumada, de preferência com algum vaso de flor. E é aí que entra o caminho novo de mesa, que servirá para me dar as boas vindas. 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

A filha que não tive

    




      Só tenho um filho. Lindo, moreno, alto. Tem barba e longos cabelos desalinhados.
      É mais que um filho: é a realização de um sonho que tinha desde criança.
      As brincadeiras com bonecas me pegaram de jeito: adoro crianças!
      Por algumas razões que, na época pareciam imperiosas, não tive mais mais filhos.
      Mas volta e meia imagino como seria a filha que não tive.
    Procuro em cada uma das minhas sobrinhas um traço dela e cada uma delas tem um pouco da minha garota.
     Nas ruas, procuro por ela. Na menina alta e morena, na menina de bolsa de pano, na garota de minissaia jeans.
     Busco por seus olhos nos jovens olhares que vejo. Quase posso sentir em minhas mãos seu cabelo escuro e cheiroso; quase posso tocar sua pela branquinha.
     O tempo não volta e acho que a escolha foi como tinha que ser.
     Só fico curiosa pensando em como ela seria. E busco, talvez, não quem ela teria sido mas sim quem eu fui.

domingo, 7 de abril de 2013

O Colar de botões e o Teko talentoso














     Na estrada de subida íngreme que liga Paraty à praia de Trindade, há um ateliê que sempre despertava minha curiosidade. Depois de ver as imagens, pergunto: que resistiria?
     A cada passada na frente imaginava como seria a dona: talvez uma hippie ou quem sabe uma mulher comum por fora, como eu sou, mas com um mundo grande por dentro.
     No último verão resolvi parar e para minha surpresa o ser criativo e cheio de ideias é um homem! Um moço lindo e simpático chamado Teko (http://tekosemente.blogspot.com.br/).
     Já na entrada me agarrei nesse colar de botões que trouxe comigo: ele é tão fã de botões quanto eu! E gosta de poesias também: borda em suas roupas lindos trechos de poemas, assim como em painéis e almofadas.
     Entrar no seu Ateliê Semente é como parar no tempo: a poesia está riscada nas paredes, os botões em exposição, as sobras de tecidos amarradas no forro da varanda como homenagem ao belo.
     E me senti muito feliz em poder conhecer alguém tão parecido comigo e ao mesmo tempo tão diferente. É, existe gente muito interessante prá se conhecer... que bom!!!!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Receita muuuuuito saborosa!

A foto não ficou muito boa,  mas a comida...

 Quando resolvo compartilhar alguma receita é porque adorei, amei, apaixonei. Foi tudo isso que aconteceu entre esta pecinha de lagarto e eu!
Segue a receita que achei no http://mdemulher.abril.com.br , com alguns pitacos meus.
Aconselho reiteradamente que experimentem esta delícia:

Lagarto recheado de queijo ao molho cremoso de laranja
Ingredientes
. 1 lagarto de 1,5 Kg
. Sal e limão a gosto
. 4 colheres (sopa) de margarina
. 2 cebolas raladas ou passadas no processador
. 2 xícaras (chá) de suco de laranja
. 1 pacote de creme de cebola
. 2 colheres (sopa) de açúcar
. 2 colheres (sopa) de extrato de tomate
. 1 lata de creme de leite
. 300 g de mussarela cortada em fatias grossas

Modo de preparo:

1. Tempere a carne com o sal e o suco de limão (Temperei na hora do almoço pra fazer no jantar).

2. Na panela de pressão, derreta a margarina, junte a cebola e o lagarto e deixe dourar. (Dourei primeiro o lagarto e depois coloquei a cebola).

3. Junte o suco de laranja e cozinhe por 5 minutos.

4. Complete a panela com a água até cobrir a carne. (Coloque água quente, please!)

5. Feche a panela e cozinhe por 50 minutos após o início da pressão. (Gente! O tempo é exatamente esse!)

6. Deixe sair a pressão, retire a carne, coloque em uma travessa e leve à geladeira. (Nessa hora vi que o creme de cebola que eu tinha estava aberto e estragado!!!! Corri pra padaria da esquina!)

7. Dissolva o creme de cebola no caldo de cozimento da carne e deixe ferver. (O cheiro, nesse momento, é divino!!!!)

8. Adicione o açúcar, o extrato de tomate e deixe cozinhar até engrossar.

9. Desligue o fogo, deixe esfriar e misture o creme de leite. (Não precisa deixar esfriar: é só desligar o fogo enquanto coloca o creme de leite, para não talhar. Vai por mim!)

10. Fatie a carne sem chegar até o fim.

11. Entre as fatias, coloque a mussarela e, por cima, despeje o molho.

12. Leve ao forno até o queijo derreter.

Fica maravilhoso!!!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Eu recomendo

Eu recomendo

costureiras de Tarsila

costureiras de Tarsila

Obrigada pela visita! Volte sempre!

Gentileza Gera Gentileza