Quem sou eu

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Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Mais duas bolsas de tecido

Lá no fundo, nosso Rio de Piracicaba,
que merece um post especial, aguardem!

A foto é prá mostrar a bolsa, mas reparem no lindo
tronco de árvore!

Pedi para meu filho fotografar mas, cadê o fundo da bolsa?

Ah, aqui se vê o fundo mas ele corta a alça!



O fundo de falso couro azul não ficou legal?
Acho tão prático porque pode-se colocar
a bolsa em qualquer lugar sem sujá-la por baixo


   Talvez eu esteja me tornando aborrecida com essa história de fazer bolsas mas é que neste ano resolvi presentear minhas sobrinhas com bolsas feitas por mim, então vivo me repetindo por aqui.
   O duro é que não posso prometer dar um tempo com essa história de bolsas (vou logo avisando!) pois ainda faltam duas bolsas para mostrar e também porque em janeiro já tenho projetos para outras duas: uma para mim mesma e uma para minha irmã mais nova. Então, paciência, please!


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

De blogueira para blogueiras: FELIZ NATAL!!!




Antes do já anunciado voto de Feliz Natal,  gostaria de agradecer a cada um de vocês que por aqui passou.
Agradecer pelos comentários, pela visitinha, pela dica, pelo toque.
Agradecer por me fazerem sentir que não estou sozinha e muito menos, falando com as paredes.
Agradecer por ter encontrado gente como eu, uns mais outros menos parecidos, mas todos com vontade de interagir, de dizer um "alô", de incentivar.
Ter um blog me fez uma pessoa mais feliz. Organizou minhas ideias, minhas costuras. Me fez ter mais objetivos, mais planos. 
E conheci tanta gente legal! Aprendi tanto...
Resolvi ilustrar meu post de "Feliz Natal" com duas fotos que fiz que ilustram muito do que sou.
Penso que para celebrar qualquer coisa, é preciso que a festa comece DENTRO de você. Dessa forma, nada poderá deter sua resolução de ser feliz. De enfeitar sua porta. De acender sua luz. De iluminar sua própria vida.
Assim, desejo a todos vocês meus mais sinceros votos de um FELIZ NATAL!!!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Matrioskas de tecido







 



   Era uma vez duas amiguinhas.
   Elas eram fofas, bacanas e muito bem humoradas.
  Gostavam de passear e se divertir. Aqui, foram flagradas com roupa de festa, fazendo turismo aqui em Piracicaba, às vésperas do Natal.
   Apesar da pouca estatura e do corpo cheiinho (elas têm cerca de 35 cm de altura e o peso não revelam nem sob tortura!), adoram imaginar que são manequins altas e esguias, e fazem pose por onde passam.
   E, fazem sucesso! Todos querem apertá-las, carregá-las, e, talvez seja forte demais dizer isso mas, muitos desejam tê-las em sua cama!!!  Quem pode culpar essas duas pelas reações que despertam?
 

   

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Bolsa de tecido vermelho e africano!


Queria mostrar o fundo: feito em falso couro vermelho

E o vento levou! Mas mostrou bem o fundo, né?

Tentativa fracassada de mostrar por dentro:
como é difícil segurar a bolsa, tentar abrí-la e fotografar!
Tudo sozinha!!!! Eu deveria ter mais mãos...

Meu manequim querendo sair de bolsa nova!




   Tá. Eu sei. Eu adoro fazer bolsas. Mea culpa, vollta e meia venho aqui mostrar outra. E depois outra. E depois... ah, se preparem! É Natal e juntei o prazer de costurar com o gosto de fazer bolsas.
   Esta vermelha foi feita com o mesmo molde da anterior, mas não parece diferente? Só pela troca de tecido e pelo fundo feito em couro falso, o modelo já deu uma mudada.
   O tecido lindão que usei nesta bolsa comprei há coisa de 2 anos, numa feira internacional aqui na minha cidade. É africano e adorável, tanto pela textura quanto pelas cores. É encorpadinho na medida certa e as cores são vibrantes, de uma alegria que explode na cara da gente.
   Espero que a futura dona concorde com tudo isso!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Bolsa / saco



   Outro dia, arrumando um armário em casa, encontrei uma bolsa de tecido preto que ganhei do meu marido e filho anos atrás. Usei tanto, mas tanto, que um dia guardei prá dar um tempo dela. E esqueci. Foi ficando cada vez mais no fundo do armário.
   Aí, quando nos reencontramos, e após matar as saudades, vi que era um modelo bem legal de se fazer. 
   E mede daqui, mede dali, achei que dava prá tirar o molde e fazer outra.
   Já tinha esse tecido grossinho guardado e fiz a primeira prova com ele. E não é que deu certo?
   O melhor de tudo é que dá bem menos trabalho que os outros modelos de bolsa que faço.
   Resulta numa bolsa molinha, que se adapta ao nosso corpo sem fazer volume e nos estorvar.
   Fica bem fechadinha em cima e cabe bastante coisa.
   E permite muitas variações nos tecidos, nas combinações. Já tenho várias ideias  para esse molde que
me esperava no fundo do armário.



segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Bolsa da Carol






A bolsa mais nova que fiz! E fiz especialmente para uma pessoa que trabalha com meu marido.
Seu nome é Carol e não a conheço pessoalmente, mas ouço falar de sua competência, de seu raciocínio rápido, de sua presteza.
E é uma funcionária pública como eu, embora trabalhemos em prefeituras de cidades diferentes.
Há, aqui no Brasil, uma espécie de senso comum em se dizer coisas não muito positivas acerca de nós, os funcionários públicos.
São comentário bem generalizados, onde se difunde a ideia de que somos folgados, temos muuuitos privilégios e poucos afazeres.
Confesso que esse tipo de pensamento me irrita e me revolta, assim como as pessoas que se comportam dessa forma, fazendo jus aos falatórios mais desfavoráveis.
A maioria dos funcionários que conheço, são esforçados e trabalhadores. Como tudo na vida e nas pessoas, existem os bons e os maus. Numa loja, onde os vendedores ganham por comissão, ou seja, seu salário depende das vendas que conseguir fazer, somos sempre bem atendidos? Nãããão. Então!
Por essas e outras razões, vamos valorizar o serviço bem feito e bom atendimento, venha de onde ele vier. 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Agenda com capa de tecido importado




   Juro que o fundo das fotos era branco. E até as editei outro dia mas  hoje, na hora de postar e impossibilitada de qualquer melhora, deparo-me com este cinza-meio-encardido. Mas vá lá, quero postar e mostrar a agenda feita sob encomenda.
   Usei este tecido que adoro e que tem cara de saudades. De carta antiga, de flor seca guardada dentro de livro, de carimbo postal.
   Saudade do tempo em que escrevíamos mais à mão, que o carteiro não trazia só contas, que usava-se papel de carta.
   Nostálgica? Acho que podem me acusar disso. Parece que tenho saudades até de coisas que não vivi, coisas anteriores mesmo à minha existência. Talvez seja a mania de pintarmos com cores mais alegres as telas do passado. Vai ver que todo mundo que gosta de antiguidades e velharias é assim.  
   Ou me veio faltando algum parafuso...

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Dado de tecido




   Este dado foi feito aprendendo como se faz. Foi assim: uma vizinha, mãe de um meninho fofo e loiro, comprou um dado com números. Achou uma maneira divertida de ensiná-lo. Não era um dado de tecido, era algo como courvim (ou seja, é tecido mas não é, né?)
   Pensando nisso, me perguntou se dava prá fazer um outro dado com as vogais, para ensiná-lo as letras da mesma forma que os números.
   Como o dado tem 6 lados e as vogais são 5, o pai sugeriu o "G", de Guilherme, o nome do pequeno, no sexto quadrado.
   E parto para mais uma aventura costureira, de fazer o que não se sabe para aprender.
   Na letra " I ", embuti um zíper para que o dado possa ser esvaziado e lavado. Enchi com algodão siliconado e no meio, coloquei alguns pequenos guizos que fazem um som agradável ao se jogar o dado. Nada estridente.
   Tecidos bem coloridos porque criança gosta de cor e de alegria. E pronto.  O Gui tem um dado novo e eu já posso incluir no meu currículo: "fazedora de dados". A sorte está lançada.
 
 




quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Matrioska






   Sei que as matrioskas invadiram o mundo do artesanto. Tem muito material e tecidos com essa estampa.
   Mas, tudo conspira a favor delas: são fofas, gordinhas (e ninguém leva a mal, olha a vantagem!), tem cara de gente boa, estão sempre arrumadinhas.
   Levam no rosto uma expressão de amizade verdadeira, daquelas que podemos contar tudo sem medo de julgamentos.
   O que dizer das bonequinhas, então? Além de todos os predicados mencionados, são boas de se abraçar!!!!
   Há muito tempo planejava costurar uma dessas e o dia chegou.
   Fiz primeiro a grande. Gostei tanto que fiquei com dó de vê-la sozinha: costurei a filhinha! E já era tarde da noite, tinha jurado à mim mesma que iria dormir, que bastava para aquele dia. Mas a carinha da boneca ali, sozinha, me comoveu.
   E juro que, ao apagar as luzes para finalmente ir descansar, ouvi as duas rindo baixinho do lado da minha máquina de costura. Dormi bem feliz naquela noite.
 
(Obs.: Só prá dar alguma noção do tamanho: a maior tem cerca de 25cm e a pequena, aproximadamente 12cm).

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Agenda 2014 ou Procura-se mais deste tecido



 
 
   Gente, parece incrível mas o fim de ano já está aí.
   2014 bate à nossa porta e mesmo que não queíramos, ele entra de qualquer jeito, empurrado pelo tempo que passa cada vez mais veloz.
   Justo agora que eu estava acostumando com 2013... (olha a retardatária falando!)
   Esta agenda é para 2014 e foi feita sob encomenda. É do tamanho de um caderno universitário.
   Usei este tecido que comprei na Feira de Patchwork de Limeira deste ano.
   Por um desses delizes bestas da vida, cometi a bobagem de só comprar meio metro. Acontece que amei de paixão essa estampa que imita azulejos hidráulicos.
   E prá complicar a coisa, não tem ourela, então não sei de que marca é. Prá piorar tudo, não lembro em que stand comprei.
   Então, queria pedir que, se por acaso alguém que estiver vendo esta postagem souber da marca, ou onde posso comprar mais desse tecido lindo, gentilmente me avise. Combinado?


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ana Francisca: uma vida entre livros



Ana Francisca gostava de ler. Talvez seja demasiado simples enclausurar seu gosto nesta afirmação: gostava de ler. Ana Francisca vivia para ler.
Os afazeres da casa eram colocados em segundo plano: o que lhe importava mesmo era a vida vivida entre as páginas impressas.
O almoço podia esperar, o fim da história não.
O marido, sujeito calmo e compreensivo, tentava lhe facilitar a vida. Apesar de trabalhar na Sorocabana (que depois seria a FEPASA), ainda chegava a tempo de adiantar o jantar.
Ana Francisca reencostada em sua poltrona, olhos fixos no livro e Batista, o marido, lavando o arroz, pondo o feijão a cozinhar, cortando a cebola.
Entre uma folha e outra do alface observava a mulher quieta, toda concentração voltada ao livro.
Por fim, lentamente ela fechava o volume e voltava à vida real, ao jantar real, à família real.
O marido não era de queixumes: nada disso afetava o amor que sentia pela esposa leitora.
Ferroviário, era mais de fazer do que de ler. Apesar disso, frequentava a Biblioteca da Sorocabana, onde ia retirar livros para a mulher. Assim, eram três livros em trânsito: ele emprestava três livros e quando os devolvia, na verdade só os trocava; levava de volta outros três.
E de três em três, Ana Francisca leu a Biblioteca inteira! Não imagino o tamanho da biblioteca em questão, mas deviam ser muitos livros. Tantos, que resolveram prestar homenagem "ao seu mais devotado leitor", o Batista! Sim, o sócio da biblioteca era o marido e como tal, era em seu nome que os livros eram retirados. Conclusão óbvia para os funcionários da biblioteca, tratavasse de um grande leitor. Ledo engano!
E como esclarecer tal mal entendido sem constrangê-lo? Sem revelar que ele não tinha lido uma linha sequer dos muitos livros que retirara?
Foi marcada até uma solenidade para que Batista, o marido que não lia, recebesse uma honraria como o "grande leitor", o exemplo a ser seguido pelos colegas.
Alegando mal-estar (que não era de todo mentira!) escapou-se dessa.
Em outra ocasião, Ana Francisca meteu-se num concurso de contos da famosa marca de produtos higiênicos para senhoras, a Palmolive. Sim, Ana Francisca também gostava de escrever.
O tema: Saudades. Não se sabe o que levavam as linhas que ela traçou, mas acabou vencendo o concurso. Teria portanto, direito a que o prêmio lhe fosse entregue.
Certo dia, uma carro de luxo chega ao seu portão.
Atende uma Ana Francisca desalinhada pela lida doméstica, que bem naquele dia lhe calhou executar.
"- Por favor, Dona Ana Francisca está?"
"- Ah, sou eu mesma!"
Houve um príncipio de dúvida: poderia aquela mulher que ali se apresentava ser a senhora escritora? Sim, era ela mesma.
O prêmio, uma grande caixa de madeira pintada de azul-marinho, cheia de produtos, foi recebido mas, antes que ela pudesse desfrutá-lo (e por razões enigmáticas) ainda ficou exposto por dias na vitrine da melhor relojoaria da cidade.
Uma prima, em certa feita, viu-se em apuros: tinha que deixar um pequeno verso no caderno de lembranças de uma amiga e nada lhe ocorria. E Maysa, a amiga, lhe cobrava a recordação.
Ana Francisca foi em seu socorro e rabiscou o seguinte:
"Culpa tiveste tu, Maysa,
por quereres meu pobre verso aqui.
Mas pouco importa:
numa roseira, entre lindas folhas verdes
é natural haver alguma folha morta".
Quando Ana Francisca partiu, já entrada em anos, deixou em todos a sensação de um livro muito emocionante do qual nunca pudemos ler o final.
Em sua sepultura, os filhos lhe fizeram uma última homenagem: a escultura de um livro com as páginas entre abertas, como a lhe fazer companhia na derradeira aventura.

domingo, 3 de novembro de 2013

Colcha para bebê










     Mais uma colcha para bebê! Talvez seja uma das coisas que mais gosto de costurar. Penso naquela pequena criança  a ser coberta com a colchinha, no carinho com que sua mãe lhe arrumará o berço.
       É como uma festa íntima dos dois para a qual posso dar uma pequena colaboração.
    Há alguns anos atrás costurei uma colcha para um menininho acabado de nascer. E quando, um ano mais tarde, fui convidada para seu primeiro aniversário, a mãe me apresentou: "Olha, ela que fez aquela colchinha que você adorar brincar de procurar os bichinhos". Achei uma apresentação e tanto! Pronto, tudo tinha valido a pequena, ainda que ele não tenha entendido nada. Eu entendi! E fiquei feliz da colcha de retalhos lhe proporcionar, além de algum calorzinho, uma brincadeira gostosa.
      E este tecido principal da colcha, de bichos, pretende repetir a mesma história. Esquentar, fazer sonhar e mais tarde, provocar alguma brincadeira.


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Caixinha da Singer









Não faço segredo, muito pelo contrário, propago aos quatro ventos o quanto gosto do mundo da costura e afins.
E penso que tudo começou ao acompanhar minhas avós a lojas de tecidos. Fui fisgada pelo nariz! É, pelo nariz, pelo olfato. Adoro o cheiro do tecido novo, recém desembrulhado. E quando a vendedora ainda dá aquela virada, puxando para que mais tecido se desenrole e faz aquele barulho em cima do balcão, dá até emoção!
Com uma das avós ia atrás de pequenos cortes de tecido para que ela costurasse roupinhas para o Fábio, um boneco do tamanho de um bebê de verdade que eu tinha.
Com a outra avó, ia procurando algum tecido para um vestido ou uma blusa que ela me faria.
Mas, para costurar para as netas, esta avó impunha condições: "- Não faço acabamentos! Eu ensino e vocês se viram".
E lembro de pregar botões, fazer casas à mão, alinhavar barras. 
Desse modo fui inserida no gosto pelas coisas de costura.
Garimpando no "Passado Perfeito", em São Pedro, (já falei dele aqui), achei esta caixinha de acessórios para fazer casas de botões. Esse equipamento era acoplado à máquina de costura só na hora de fazer as casinhas.
O manual, em inglês, data de 1960. Mas o que eu gostei mesmo foi da caixinha em si, com forma e cor tão características dessa década. 

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