Quem sou eu

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Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

terça-feira, 29 de março de 2011

Antes e depois nº 4 ou todo mundo merece uma segunda chance






Eu adoro um brechó, um bazar, uma coisa de segunda mão. É, eu sou assim. O meu gosto por antiguidades e afins me abre um leque grande de possibilidades. Tem coisas que eu olho e vejo tanto futuro, tanta melhoria possível que eu não me seguro. Foi o caso dessa cadeira, comprada no Bazar dos Lar dos Velhinhos de Piracicaba.


Ela é de ráfia mas estava pintada de cor de rosa (logo pensei que deve ter sido outra como eu, cheia de inspiração, que pintou ráfia de cor de rosa: nós somos um perigo armadas com pincel e lata de tinta).


Resolvi dar a minha mãozinha de tinta e deixá-la mais a minha cara. Com a ajuda de amigos, demos uma bela lixada, e tinta branca nela.


No encosto central, onde antes havia um trançado meio detonado, colei umas toalhinhas de crochê que eu já tinha. Antes, as engomei prá que ficassem bem firminhas. Foi a primeira vez na vida que engomei algo e eu adorei! Gente! É gostoso e os pontos do crochê ficam tão bem definidos! Fiquei com vontade de sair por aí engomando as coisas mas vi que aí já seria piração demais! Tudo tem limite!


O importante é o resultado: uma cadeira branquinha com encosto de crochê. Achei que ficou uma delicadeza só. E vocês?

segunda-feira, 28 de março de 2011

Um amor de bebê


Esta almofadinha foi feita para a Dorinha, o amor de bebê do título.

Ela tem três meses e é cor-de-rosa!

É simpática, fofa e super gente boa. Dá prá falar isso de um bebê? Claro que dá: todos os bebês são gente boa, ainda que gente beeeemmm pequenininha.

Nós, adultos é que vamos ficando chatos e estressados, apressados e cheios de vontades.

Vamos recuperar um pouquinho da criança que nós fomos?

Dar mais risada e espreguiçar com vontade, dormir mais, fazer o que dá prazer e, porque não, pedir colinho de vez em quando...

domingo, 27 de março de 2011

Yes, nós temos ... chitas!













As chitas brasileiras são declaradamente alegres, coloridas e apresentam uma grande variedade de flores.

Sua qualidade vem melhorando cada dia mais e é possível realizarmos trabalhos bem criativos com elas, sem que haja necessidade de qualquer projeto complexo. Ela é a estrela e sua estampa já diz tudo.

Preparei um pequeno desfile da minha coleçãozinha de chitas (eu não resisto!).

Não parecem quadros? Acho que basta colocar uma moldura e pronto!

Eu digo e repito que a beleza tá na simplicidade...

sábado, 26 de março de 2011

É uma caveira! É um cactus!





Tenho um filho adolescente que, me vendo costurar tantas coisas, tantos presentinhos, resolveu fazer uma encomenda: uma almofada de caveira!
Ele sabe que adoro tentar coisas novas e após pesquisar várias caveiras, acabei me decidindo por essa, que fiz em feltro aplicado sobre o tecido preto de algodão.
Já o cactus foi prá mim mesma! Vi em algum lugar da net e não resisti! Achei uma fofura (dá prá dizer isso de uma cactus??? De tecido dá, né?) Ele se adaptou tão bem ao lado das minhas suculentas! Acho que é o sol manhã...kkkkkkkk





quinta-feira, 24 de março de 2011

Aracy e o bonde



Silenciam-se as panelas.
A cozinha, sempre agitada, emudece.
Como um palco onde várias histórias se apresentam, as mais triste delas é encenada: o adeus.
Não há qualquer calda a engrossar, qualquer fruta esperando ser compota.
Não há pudim de leite endurecendo em banho-maria e nenhum cuscuz na cuscuzeira, cozinhando sob a folha de couve.
Aracy, a determinada, a que não se cansava nunca, descansa, enfim.
O bonde onde ela levava as crianças prá tomar sorvete cansou antes dela. Entrou em desuso e virou peça de exposição. Sua única missão é ser belo e mostrar aos mais jovens como ele conduzia as pessoas.
Aracy, não: continuou na luta por anos e anos, ajudando sempre, todos.
Estás fraco? Sua gemada recobrava as forças de qualquer um. Tens um bebê? Dá-lhe sopinhas das mais variadas e nutritivas. Se um problema te atormentava, uma vela era acesa e uma prece enviada aos céus. E pronto! Problema resolvido.
Ficamos nós todos meio órfãos de uma mãe cheia de filhos por adoção: nós é que a adotamos!
Enfim, não sinto distância. Posso sentí-la leve e livre, sem restrições ou impedimentos.
Não há o braço paralisado desde a infância, não há o peso dos anos tolhendo-lhe as ações, nem a visão fraca.
É a verdadeira Aracy em movimento, cheia de luz e energia.
Boa, Ara!
(crédito das fotos: Antonio Santana Corrêa, o Tó, amigo de todas as horas)

terça-feira, 22 de março de 2011

Detalhes amorosos de Piracicaba 3






















Não me canso de observar os detalhes: nas construções antigas, tudo era especial. Uma porta não era só uma porta: tinha seus trabalhos, assim como as janelas, os parapeitos (olha que palavra gozada!), os pisos...

Onde foi parar todo aquele charme?

E ainda derrubam as casas e prédios mais antigos!

Parece que as casas diziam, antes mesmo de entrarmos, algo dos seus donos. Elas eram construídas à imagem e semelhança da família.

Nos dias de hoje, as construções são tão parecidas! E mesmo as "mansões", as casas de quem tem muita grana, são cópias uma das outras. Será quem tem graça? Aqui, em Piracicaba, tem um condomínio fechado tão chique quanto sem alma. As fachadas se repetem e as casas são tão perto uma da outra que além da falta de imaginação dá prá imaginar que eles sofrem de falta de privacidade.
Eu ainda prefiro a simplicidade criativa.

O que que eu quero saber, mesmo???


Agora que tenho todas as repostas

me faltam as perguntas...

terça-feira, 8 de março de 2011

Almofadas





























Sinto que este será o ano das almofadas.
É um trabalho que adoro fazer, um presente que gosto
de oferecer e penso que seja algo que agrade a todos.
Quem não gosta de se acomodar bem?
As fotos mostram as últimas almofadas que fiz.

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costureiras de Tarsila

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Obrigada pela visita! Volte sempre!

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