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Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Colar de botões




Na minha nova aventura juntei duas grandes paixões: colares e botões.
Então, peguei minha antiga caixa de peças para bijuterias, minha amada caixa de botões, meus alicatinhos, sentei no sofá e, tendo minha Mafalda ao lado (vigiando sempre para que ela não me comesse os botões!), comecei a dar forma a este colar.
Eu adoro um enfeite, um penduricalho, uma bijuteria!
Minha vó Ermelinda já dizia: "quem não se enfeita, por si se enjeita". E isso meio que ficou em mim e nas minhas irmãs.
Quando nos arrumávamos para alguma festa, perguntávamos para ela se estava bom ou se estávamos arrumadas demais. E ela dizia: "é uma festa, se as outras não estiverem bem arrumadas, elas é que estarão erradas!" 
Não é preciso exagerar mas, uma pessoa razoavelmente arrumada dá a impressão de gostar mais de si mesma do que uma toda largada.
E um colar de botões deixa qualquer pescoço mais charmoso, não deixa?
Avaliando a quantidade de botões que tenho e a gostosura da brincadeira, acho que eu e Mafalda faremos muitos mais colares!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Máquina de costura nova



Com essa minha mania de fazer bolsas tive muitas alegrias, principalmente na primeira, quando soube que era capaz de costurar uma coisa tão útil. Juro que não me achava capaz mas, depois da primeira bolsa, fui me atrevendo e gostando do negócio. 
Só que, se por um lado tive muitas alegrias, também sofri um bocado. É que na minha máquina doméstica algumas costuras mais grossas são duuuuuuras de passar! Sofro, quebro agulhas e mais agulhas e claro, judio da minha doce Brother (tenho também uma Singer mais antiguinha).
Quando estava fazendo esta bolsa, em uma só noite quebrei quatro agulhas 18!!!! Quatro! Isso acaba com a paciência de qualquer uma, por mais paciente e disposta que seja.
Eu andava com a ideia de comprar uma máquina de ferro, antigona e resistente, achando que talvez ela topasse com mais facilidade minhas empreitadas bolsísticas.
Já no dia seguinte fui até a loja / oficina onde levo minha máquina e mostrando a bolsa pela metade, expliquei ao dono meu problema. Ele me apontou uma solução: "você já pensou em comprar uma máquina de costura semi-industrial?"
Juro que até olhei em volta: "quem, eu????"" 
"Mas eu não sou uma COSTUREIRA, sou só eu, a Rebeca, a atrevida costureira de noites e fins de semana!" pensei.
Nesse momento, ele desferiu o golpe fatal: "não quer testar uma? Tenta terminar sua bolsa ali, nessa máquina de demonstração".
Regulou a máquina e obediente me sentei para aquele momento que seria definitivo.
Quando comecei a costurar, o que me veio à cabeça foi que durante minha vida toda dirigi um fusquinha e agora estava ali, pilotando uma Ferrari! A rapidez é tanta que é preciso se acostumar com tanta agilidade.
Depois disso, estava rendida e perdidamente apaixonada...
E é por isso que esta coisa linda agora mora lá em casa. Admito que ainda me intimido com ela, e a maioria das costuras ainda é feita na máquina de costura doméstica, mas sinto que estou mais completa e quase pronta para desfrutar de toda facilidade que ela pode me oferecer. Agora é questão de treino.


quarta-feira, 13 de maio de 2015

Bolsa bicolor








É uma bolsa só, viu, gente? Quem vê rapidamente pode até pensar que são duas...
Queria costurar uma bolsa para uma jornalista, mas não queria ser óbvia usando somente o tecido estampado como um jornal impresso.
Eu queria mas não queria, sabe como é? Queria também que tivesse uma graça, um colorido, que eu adoro cores e acho que cor faz bem prá todo mundo.
Então bolei essa bolsa assim, cheia de cataventos: de um lado, cataventos em tons de vermelho e do outro lado, cataventos azuis. Como tecido de fundo, claro que a estampa de jornal.
O resultado me agradou bastante. Ficou tipo uma maletinha.
Podem me perguntar: que tutorial ou passo a passo você usou?  Respondo: uma coisa vem daqui, outra dali e algo da minha imaginação. Não há nenhum caminho pré definido; vou trilhando o nascimento da bolsa como uma descobridora de terras nunca dantes desbravadas (oh!!!!), tornando única cada bolsa.
Dai, que traço apenas o molde da frente e vou bolando todo o resto, medindo na hora o que vem depois, tipo as laterais e o fundo, que pela primeira vez fiz numa peça só, uma só tira com o tecido de jornal.
Mas, acho que vou costurando tão bem intencionada e feliz, que no final dá tudo certo felizmente!!!!).
Deve mesmo existir uma Nossa Senhora da Costureiras Atrevidas...


terça-feira, 5 de maio de 2015

Tecidos novos



Sim, sim, sim, tecidos novos!
Quem costura sabe bem como é prazeroso voltar para casa agarrada a novos tecidos.
E quando você vai, pura e inocentemente, comprar só uma coisinha boba na loja e descobre as novidades? Martírio das consumidoras, tortura das costureiras, dúvida cruel: levo ou não levo? 
Mas, no caso acima, dava para resistir? Dizer: "não, vocês não vão para casa comigo?" Dava???
E o melhor (para os trabalhos que gosto de fazer) é que são tecidos de decoração, encorpados, valentes. Mesmo assim, são macios ao toque. Mesmo não sendo 100% algodão, têm uma porcentagem de linho na composição.
E as estampas? Fala sério! 
As letras são lindas e trabalhadas; o patchwork de tricô transmite calma e aconchego.
Resta agora planejar o futuro desses dois tecidos (missão agradabilíssima, diga-se de passagem!).


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