Quem sou eu

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Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

domingo, 24 de outubro de 2010

Detalhes amorosos de Piracicaba 2









Têm certos detalhes (esse têm ainda tem acento?) que não podem passar despercebidos. Mas passam, pelo menos prá maioria das pessoas com as quais eu convivo.
Eu sou uma encantada com a vida, com minha cidade, com as coisas que eu realmente gosto.

E vejam mais uns detalhes da minha querida Pira.




P.S. (há alguém do outro lado????)

sábado, 16 de outubro de 2010

Procissão









Um dos santos pelo qual tem a maior simpatia é São Benedito.

Meu filho nasceu no seu dia, 05 de outubro, o que nos aproximou mais ainda.
Não sei bem ao certo quando essa simpatia começou. Acho que o fato de ser um santo que habita geralmente as cozinhas o torna mais chegado e menos cerimonioso que alguns outros santos. Isso tudo na minha visão, claro.

Acho que a cozinha é o coração da casa e um santo que foi cozinheiro só pode ter minha admiração.
Enfim, dia 18 foi realizada a procissão de São Benedito aqui, em Piracicaba.
É uma demonstração de fé que ainda sobrevive e faz parte da nossa cultura católica piracicabana.

Abenção, São Benedito!!!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

"O que é do gosto é o regalo da vida"









O que faz uma pessoa ser como ela é? Eu acho que foi tudo o que foi acontecendo com ela no decorrer dos anos.
E o que faz, pergunto de novo e sempre, eu gostar tanto de antiguidades, velharias, tralhas e coisas do gênero? Sei lá: cada hora tenho uma explicação.

O que importa é que quando estou numa feira de antiguidades ou mesmo num brechó, meus olhos brilham, as narinas dilatam, e eu viajo. Não vejo mais nada a não ser as tralhas que me interessam: os sons, só escuto os das penchinchas, acertos de contas, histórias das coisas.
É mais forte do que eu: rendo-me às minhas esquisitices.

Esta feira foi em Águas de São Pedro: foi uma exposição de pick-ups e carros antigos e de brinde a feirinha de antiguidades. ADOOOOOORO!




terça-feira, 12 de outubro de 2010

Vento


O vento vem sacudir minha janela, cochichando: tenho novidades...

Bate no vidro da cozinha, alarmando meu coração, sacudinho minhas cortinas.

Quer me falar, me assustar ou só me contar algo. Varreu as ruas, soprou as folhas secas no jardim, balançou as árvores.

Que pode querer de mim? Justo de mim, que falo tão bem dele, que ando pela rua com os cabelos a dançar a sua dança de vento, que me descabelo e nem ligo, que varro os pensamentos só com o balançar do vento?

E, no meio da noite, quando quase tudo dorme, ele chega de novo, sussurando na janela do quarto, sacudindo a persiana com mãos fortes e insistentes e insones.
Que pode querer de mim?

Que me conte do que viu, dos outros, de além mar, de além serra, de além montanha.

Que me conte dos asfaltos que varreu, das cartas de amor rasgadas que espalhou prá que ninguém mais as junte, das roupas molhadas que secou.

Que me segrede as palavras que levou, as frases que interrompeu, as saias que levantou.

Afinal, o que pode querer de mim?

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Aniversário


Meu filho faz 16 anos hoje.

É um pedaço de mim, a melhor parte, a cereja do meu bolo.

Um dia, nós fomos um só e as pessoas que não entendem as mães têm que pensar nisso pra entender que essa história já começa fadada a ser uma relação no mínimo complexa.

Quem não tem filhos não pode entender. E isso não é bom nem ruim: é um traço que nos torna distintos.

Um amigo, motoqueiro de muitos anos e sem filhos, não consegue entender a dedicação das mães, e "critica-nos" entre risos bem intencionados.

Como ele não me compreende, admito que não posso compreendê-lo quando conta suas viagens de moto, o vento no rosto, o prazer de ser parte da paisagem e não um mero expectador atrás do vidro do carro, embalado numa máquina.

Eu até posso presumir que deve mesmo ser um prazer enorme, uma aventura, mas o sentimento real eu ignoro porque eu nunca viajei de moto, eu nunca tive essa oportunidade.

Tá aí, ser mãe é isso: uma aventura, mas só sabe das dores e delícias quem nela embarca, não só colocando o filho no mundo, mas caminhando junto até onde for possível e necessário.

Ah, e o meu amigo me lembra que ele pode deixar de ser motoqueiro quando quiser mas ser mãe é uma opção pra sempre.

Dá o que pensar, não dá?

sábado, 2 de outubro de 2010

Presentinhos




Ando costurando presentinhos de Natal.

Eu, uma adepta da teoria do caos, uma atrasada prá tudo, uma alucinada com o dia a dia, tô tentando ser mais organizada.
Por as ideias em ordem, as costuras em dia, os sonhos fora do papel.


E, como a gente sempre sabe que o Natal vai chegar no mesmo dia, todo santo ano, por que não se preparar antes?

Como cansei daquele stress pré-Natal, lojas cheias, aquele agito todo, aquelas compras desnecessárias, aquele impulso fatal pro bolso que só vai ser notado na ressaca de janeiro, decidi costurar presentinhos. São só lembretes, nada grandioso, mas feitos com carinho e exclusividade.

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costureiras de Tarsila

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Obrigada pela visita! Volte sempre!

Gentileza Gera Gentileza