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Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Parabéns prá nós: ele nasceu!



Eu tenho um filho. E ele fez 15 anos ontem.
O tempo passou muito rápido e a memória do dia em que ele nasceu é ainda bem fresca.
Na véspera eu tive medo, apesar da gravidez super tranquila.
O parto é uma das coisas que não tem como se escapar quando o bebê já está bem crescido em nosso ventre: não é uma opção, vc tem que passar por isso prá ter seu filho nos braços.
Passei a madrugada em claro e confesso que pensei em fugir.
Tolice! Minha barriga iria comigo onde quer que eu fosse.
Pensei em pedir carona prá algum caminhoneiro, na estrada. Quem iria levar eu e a minha barriga? Até onde eu iria?
Não sei do que queria fugir: o filho era planejado, gerado com amor e esperado ansiosamente. Deve ter sido culpa dos hormônios, só pode ser!
Bem, quando ele nasceu eu chorei de alegria mas senti que naquele 05 de outubro que uma ferida se abriu em mim e que não cicatrizaria nunca.
É que daquele dia em diante fiquei fragilizada por esse amor sem fim que tenho por ele. E percebi, claramente, que quando ele sofrer eu sofrerei muito mais, quando ele chorar eu tamém chorarei e, se por ventura, lhe fizerem algum mal, eu serei mais atingida ainda.
Mas, amar de verdade é assim mesmo.
Todo ano, por essa época e desde que ele tinha 1 ano, eu lhe escrevo uma carta contando o que aconteceu com ele e nossa família naquele ano. Conto quem são seus amigos, as coisas da escola, suas brincadeiras favoritas, suas músicas, coisas assim.
Quando ele tiver 18 anos lhe entregarei todas essas cartas. Elas são escritas sem rascunho, de forma bem espontânea. Não vale eu ficar relendo e corrigindo: as palavras saem direto do coração para o papel.
Tomara que sejam úteis prá ele e representem bem o grande amor que lhe tenho.
Vida longa aos grandes amores!

2 comentários:

Sergio disse...

Que lindo Rê!
Vida longa aos grandes amores!
Acho que não deveria haver uma data "quando ele tiver 18 anos..." para essa entrega. Com 18 anos somos, quase sempre, muito bobos ainda e aprendemos pouco sobre a vida e o que vale mesmo a pena.
Vá escrevendo... vá guardando...

Monica disse...

Olha Rebeca, como sou mãe duas vezes, não aguentei ler sem chorar!!!! Meus olhos tão pingando que não querem parar...

Entendo você e senti o amor que você deixou escapar nessas linhas! LINDO!

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