Almofada redonda jeans

Outra almofada redonda! Não adianta, adoro fazer essas fofuras!

Estou fazendo uma colcha, desde o ano passado, que leva jeans (de calças que foram usadas por mim, meu marido e meu filho) e tecidos floridos.

Como é um grande projeto, vou fazendo aos poucos, intercalando com outras costuras menores que é  prá não ficar cansativo nem com cara de obrigação.

E o jeans é um tecido que gosto muito, pois ele é resistente, tem cores legais e quanto mais usado mais macio e gostoso fica.

Aí que deu vontade de ver como ficaria esse modelo de almofada com sobras dos jeans.

E deu nisso! Particularmente eu gostei!!! Pus um cheirinho e dei pro filhotão, que por incrível que pareça ainda não tinha uma almofada redonda prá chamar de sua.

As fotos foram feitas numa praça aqui de Piracicaba, na barraca do Jacob das Artes, um artista que constrói móveis e enfeites com sucatas. Acho demais esse tipo de visão: criar algo a partir de partes de outras coisas.

E não foi o que eu fiz com minha almofada jeans? Aqueles jeans já andaram tanto com minha família e agora se transformaram numa outra coisa. Como será também a colcha que deve ficar pronta antes do inverno. Tomara...

Toalhinha de patchwork

O projeto de costura deste fim de semana foi esta toalhinha feita em cânhamo e retalhos.
Em janeiro, vi em Paraty um barzinho em cujas mesas haviam jogos americanos feitos desta forma. Fiquei doida por eles! Nem pude reparar muito na maneira como tinham sido feitos pois o bar estava lotado e só da rua eu fiquei namorando as toalhinhas! Estava tão encantada que achei que em alguma das muitas lojinhas de lá acharia essas coisinhas lindas: grande ilusão! Andei por tudo e não encontrei.
Como frustração de costureira vira desafio, aqui está a minha versão, realizada graças a uma revista achada no sebo durante esta última semana.

Uma cidade chamada Tietê

Adoro detalhes. Adoro antiguidades. Adoro casas velhas. Adoro cidades que preservam seu passado, seu patrimônio. É preciso coragem para não permitir que casas sejam derrubadas para que seus terrenos deem lugar à estacionamentos ou prédios "modernos". Não é prá qualquer um.

O que é ser moderno? É simplesmente destruir o passado para construir algo novo? E por que o novo é melhor? Por que a destruição é necessária? Vemos alguns exemplos onde o novo e o antigo coexistem de forma funcional.
Então, por que assistimos cidades apagando seu passado como se fosse algo prá se envergonhar?  E as propriedades particulares nunca têm donos à sua altura?  Não compreendo tanta demolição. Isso me entristece mais que aos proprietários, com certeza. Fico em luto a cada casa antiga derrubada.
Num desses domingos fomos prá Tietê, uma agradável cidadezinha aqui de perto.
Não resisti e registrei alguns belos exemplos; uns mais preservados e outros precisando de restauração.

Uma escola ostenta numa das paredes uma mapa do Brasil da época que o Acre ainda nem pertencia ao território brasileiro!  E está lá, bela, faceira e preservada. Adorei conhecê-la!

Preparando o ninho

Ainda com a intenção de deixar minha cama cada vez mais gostosa e confortável, fiz para o  marido este travesseirão.

Aproveitei várias sobras de tecidos cortando-os em tiras de 5 cm. 

O resultado é este alegre travesseiro, que fiz maior que o tamanho padrão, prá poder ser abraçado com gosto!