Das coisas que gosto

(um vidrinho em forma de cogumelo: não deu uma açucareiro legal?)

(combinações alegrinhas...)

(ficar de pernas pro ar: adoro!)

(meu querido armário de tecidos: pessoalmente ele parece
 bem mais arrumado, juro!)

As coisas que gosto, que me fazem feliz, são cada vez mais simples.

Uma boa risada, estar ao lado de quem gosto, o barulho da chuva, um céu cinzento (sim, eu adoro céu com promessa de chuva!), o friozinho do outono, minhas costuras, minha casa...

Com o passar dos anos, vamos percebendo o que realmente é importante para nós. O que nos faz bem, o que nos traz paz de espírito (ou uma alma saudável, eu diria)

E o resto fica cada vez menor. As brigas bobas, as provocações, as opiniões contrárias, é tudo bobagem.

Uma opinião é só o modo de alguém ver as coisas: então não existe certo nem errado. O que é certo e engraçado prá um, é chato e desrespeitoso prá outro. E por aí vai.

Quando passo por algum aborrecimento, meço assim a importância dele: se eu estivesse numa cama de hospital agora, isso ainda seria importante? A resposta é sempre a mesma: NÃO!

Então, vamos relaxar, curtir e ser feliz já.

Cidade sem história

(sic)

E assim mais duas casinhas antigas tombam em Piracicaba (sorte eu já ter lhes registrado os porões!).
Sem qualquer instinto da preservação de sua história, vamos nos tornando uma cidade que permite que seu passado seja apagado.
Como eu acho que quem cala consente, levo também minha parcela de culpa.
Fico imaginando o que eu poderia ter feito, já que se tratam de propriedades privadas. Protesto de que tipo poderia convencer seus donos que o lucro imobiliário não é tudo?
Talvez tenha a ver com uma cultura que não é ensinada nas escolas.
E a placa parece dirigida pessoalmente a mim. Sou uma estranha expectadora que lamenta e chora a cada pedaço da sua cidade que morre.

Avental novo

Estava precisando de um avental novo e já o planejava há algum tempo.
Outro dia, quando fui guardar este tecido xadrez que tinha acabado de comprar, sem querer coloquei-o sobre o tecido vermelho floral. Que feliz coincidência! Adorei a combinação e daí nasceu o avental.

Almofada redonda jeans

Outra almofada redonda! Não adianta, adoro fazer essas fofuras!

Estou fazendo uma colcha, desde o ano passado, que leva jeans (de calças que foram usadas por mim, meu marido e meu filho) e tecidos floridos.

Como é um grande projeto, vou fazendo aos poucos, intercalando com outras costuras menores que é  prá não ficar cansativo nem com cara de obrigação.

E o jeans é um tecido que gosto muito, pois ele é resistente, tem cores legais e quanto mais usado mais macio e gostoso fica.

Aí que deu vontade de ver como ficaria esse modelo de almofada com sobras dos jeans.

E deu nisso! Particularmente eu gostei!!! Pus um cheirinho e dei pro filhotão, que por incrível que pareça ainda não tinha uma almofada redonda prá chamar de sua.

As fotos foram feitas numa praça aqui de Piracicaba, na barraca do Jacob das Artes, um artista que constrói móveis e enfeites com sucatas. Acho demais esse tipo de visão: criar algo a partir de partes de outras coisas.

E não foi o que eu fiz com minha almofada jeans? Aqueles jeans já andaram tanto com minha família e agora se transformaram numa outra coisa. Como será também a colcha que deve ficar pronta antes do inverno. Tomara...