Primeira vez

Ando em falta com meu blog. Deixei-o em segundo plano porque a vida correu rápida demais por esses dias e as horas foram poucas, e talvez também tenham sido poucos assuntos que mereciam ser compartilhados. Talvez.

Mas, eu não poderia deixar de lhes contar algo que fiz que me deu tremendo orgulho. De novo, digo-lhes que a minha felicidade está nos pequenos pormenores da vida, nos detalhes, nas atenções cotidianas, nas coisas pequenas.

O fato é que TROQUEI O MEU PRIMEIRO ZÍPER NUMA CALÇA JEANS! Sim, amigos, eu consegui!!! E sozinha! E sem tutorial! Sem passo a passo! Só eu e o marido fumando charuto ao lado.

Ele se espantava com as caretas que eu fazia, dizia que parecia estar fazendo algo profundamente sério... E não estava?  Gente! Ele não tem noção? Não, né? Claro!

O importante é que deu certo. Acontece que a partir dai achei tão, mas tão barato os R$ 10,00 que uma moça perto do meu trabalho cobra prá trocar zíper que jurei que foi o primeiro e último.

Ah, e eu não tirei foto, tá? Vocês terão que acreditar na minha palavra. Palavra de Rebeca.

A redonda da tia

 É fato. Eu adoro almofadas. Logo, adoro presentear com almofadas.

E este modelo redondo é o meu preferido. Esta foi feita especialmente prá tia Célia.

Neste domingo fomos prá Ribeirão Preto visitar meu pai, minha tia e meu tio Sérgio, os três irmãos.

São filhos da minha vó Ermelinda e do meu vô Mário, ambos já falecidos.

É interessante observar em cada um deles um pouco dos meus avós: a boca rosa da minha vó está no rosto da minha tia; um pouco da testa do meu vô está na testa do meu tio.

E eu herdei as bochechas que meu pai herdou da minha vó.  E meu filho tem as pernas iguais as do meu pai.

Uma família parece uma grande colcha de retalhos: os novos tecidos vão acrescentando mais cor e brilho:

os mais antigos e resistentes vão passando de geração em geração.

Foi um passeio agradável e divertido. É  muito reconfortante ter uma gente prá chamar de sua.

E foi bom matar um pouquinho das saudades dos avós em cada um deles...

Sábado em casa

Prometi a mim mesma que neste sábado não poria os pés na rua. Já passo muito tempo longe de casa, tempo demais pro meu gosto.

Então, durante a semana fui programando meu sábado em casa. Comprei os "suprimentos" para não ter que ir nem na padaria e não faltar nenhum ingrediente para o que eu resolvesse cozinhar.

O benzão passou o dia todo fora e ficamos apenas eu e meu filho, cada um se divertindo a sua maneira.

Inventei uma maratona de patchwork. Eu comigo mesma. Boa música rolando, a máquina de costura zunindo, muuuuitos fios pelo chão... uma delícia. Adiantei muito um projeto que venho executando e que será devidamente exibido quando pronto.

E deu vontade de um docinho à tarde: fiz um bolo de banana que a minha vó Isabel fazia e todos os netos amavam. Por cima, açúcar e canela.

Há dias vinha pensando nele e quando vi um bolo de banana no blog da Luciana http://www.mundodaluciana.blogspot,com/ decidi: é hoje!

Agora estou saciada das minhas vontades: bolo de banana e costurar bastante!

Cansada mas feliz. É, a vida é boa quando se dá atenção os pequenos prazeres.

Receita do bolo de banana da Vó Isabel

6 bananas nanicas amassadas (já fiz com banana prata e tb fica bom)

2 colheres (sopa) de margarina

2 colheres (sopa) de óleo

2 xícaras  (de chá) de açúcar

2 xícaras (de chá) de trigo

3 ovos

1 pitada de sal

1 pitada de canela

1 colherzinha de baunilha (eu não tinha coloquei conhaque)

2 colherzinhas de bicarbonato dissolvido em 2 colherzinhas de água (eu tb não tinha: coloquei uma colher de sopa de fermento)

Bater a margarina com o açúcar e as gemas.

Colocar as bananas, o óleo, o sal, a canela e a baunilha (ou conhaque) e continuar a bater.

Ir acrescentando aos poucos o trigo peneirado.

Misturar delicadamente as claras em neve e o fermento (ou o bicarbonato). Nessa parte não usar mais a batedeira.

Assar em forno pré-aquecido.

Deixar esfriar e polvilhar açúcar e canela.

Desafio: coma um só pedaço! Eu duvido! Minha vó sabia das coisas...

Casas

 Eu adoro observar casas. Elas dizem muito das pessoas.
Mesmo quando só dá prá vê-las por fora, prá mim já é diversão garantida.
E não precisa ser mansão, não. Minha "brincadeira" de espiar engloba casas em geral. O que me fascina são os detalhes, as intenções, o lar.
Essa casinha chamou minha atenção pelas cores escolhidas. Ficou tão fofa e me parece ter tudo a ver com Avon...

Prá fotografar estacionei o carro do outro lado da rua mas
 o cachorro que estava no portão ao lado  me viu!
(eu só ouvia os latidos, sem saber de onde ele me olhava)



O cachorro latiu tanto que a dona da casa saiu prá espiar!
E não é que até a roupa dela combinava?