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Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Casa da sogra


Passamos o natal na casa da minha sogra, como todos os anos. Queria oferecer prá ela um presente especial, feito por mim. Como ando adorando fazer almofadas, lá vai almofada de presente para sogra (ela destesta essa palavra, prefere que a chame de mãe do meu marido).

O crochê do meio não fui quem fez: arrematei um lote de toalhinhas de crochê num bazar de natal que os vicentinos fizeram em prol da Igreja dos Frades, a mesma que eu frequentava quando era pequena e na qual me casei.

Adooooooro bazar de natal! Fico louuuuuuca com os trabalhos das voluntárias e adoro a dedicação delas!

Quando comecei a pegar toalhinhas e mais toalhinhas, uma senhora não aguentou e veio perguntar o que eu ia fazer com tudo aquilo.

Expliquei que gosto de misturar o crochê com patchwork e que aquilo lembra tanto minhas avós que tenho um apego sentimental mesmo.

Acho que ficou uma almofada legal e sentimental. Espero que ela tenha gostado e use, pois as coisas só tem sentido de existir se têm função na vida prática (olha quem fala, eu, a rainha das coisas acumuladas e dos fundos falsos prá esconder quinquilharias!!!!!!!). Como a teoria é uma coisa e a prática é outra!!!!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Desafio


Meu marido decidiu que queria um sofá novo. Além disso, quem iria escolher seria ele e meu filho. Dizem que eu escolho o mais bonito, mas não necessariamente o mais confortável.

Sendo assim, eu tive direito a um "palpitezinho" só prá ter certeza de que além de gostoso ele também era bonito.

Enfim, sofá novo pede almofadas novas. Isso me animou!

E, assim, criei um desafio a mim mesma (eu sempre fui uma boa companheira prá mim mesma: inventava brincadeiras à duas - eu e eu mesma - e parece quem nem sendo adulta eu perdi essa capacidade de me divertir comigo!!!! É normal? Alguém me entende???)

Bem, o desafio era aproveitar meio metro de tecido estampado, lindo, que eu tinha há algum tempo, e combiná-lo restritamente com outros tecido lisos, e assim confeccionar três almofadas diferentes.
Além disso, em cada uma eu teria que inserir um aplique ou um detalhe diferente.

Em uma delas apliquei uma toalhinha redonda de bilro, comprada há meses em Holambra.

Já uma outra teve uma renda transformada num quadrado central, uma borda, algo assim.

E na menor, quiltei um coração estofado por trás, fazendo uma pequena fenda no forro. Ficou legal (e ainda coloquei um babadinho rendado nas bordas).

Desafio cumprido! Mais uma brincadeira que deu certo!!!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Brinquedos novos




Se o tempo foi de poucas palavras, não posso dizer o mesmos das minhas atividades.


Muuuuuuito trabalho, muito "agito mental" (sabe o q é isso? Aqueles dias quando você tem tanta coisa prá pensar e prá resolver que dá vontade de parar todo o resto).


Foi isso que andei fazendo.


Mas não posso deixar de exibir duas aquisições especiais: uma maquininha de costura de brinquedo dos anos 60, da marca Bambi, vermelhinha e linda.


A outra é uma miniatura prá lá de caprichada (a gavetinha abre!). Prá ter noção do tamanho fotografei junto com um lápis.


É uma belezinha, não é?

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Gráfica





O trabalho numa gráfica, prá mim, veio totalmente por acaso (há quase vinte anos!)

Mas, desde o primeiro dia, um mistério começou a ser desvendado.
Antes mesmo de trabalhar na gráfica que estou até hoje, eu ia ocasionalmente até lá, a serviço.
Mas, nunca havia ultrapassado o balcão de atendimento. Ali era o meu limite: eu era “de fora” e o que acontecia lá dentro eu não sabia.

Aos poucos foi se revelando uma realidade surpreendente. Eu não fazia idéia dos processos de impressão, da sensibilidade do papel, da alma do gráfico.

E os tipos de chumbo? A fonte alta e a baixa? E as caixas de tipos? Que emaranhado de letras, que labirinto... Esse lado antigo despertou minha curiosidade.

E como pude ignorar até então o trabalho do tipógrafo que ia montando as palavras de trás prá frente?

Foi um velho novo mundo se abrindo prá mim.

Lembrei de ter lido que Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir compuseram como tipógrafos alguns textos. E também do “meu” Machado de Assis, que foi tipógrafo no começo de sua carreira. Minha admiração cresceu mais ainda. Acho que talento e esforço andam juntos, em qualquer área.

Fiquei tão fascinada pelas linotipos que tínhamos que fui ler sobre seu criador, Mergenthaler, que era relojoeiro e terminou louco após sua invenção revolucionária (a linotipo).

Até então os tipógrafos trabalhavam com fontes móveis, numa prensa manual. E ele criou a linotipo, onde era possível se fazer uma linha inteira, usando o chumbo em estado líquido.

A idéia da folha virgem passando pelos tipos de chumbo úmidos de tinta, transformando-a para sempre, dando um sentido, carregando um texto, causando uma marca, transportando uma mensagem me comove.

E essa coisa de que o papel passa e o tipo fica e logo se transforma em outra palavra, em outro texto, em outro serviço, é meio como a vida da gente: a gente é a folha em branco que vai se marcando com a nossa história, com nossos erros e acertos. O duro é que não tem rascunho nem revisor .

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