Quem sou eu

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Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Novo de novo


Acho bárbara a ideia de se reaproveitar as coisas, principalmente quando o novo uso não tem nada a ver com o anterior.

Esta lata de manteiga Aviação virou um lindo vasinho já que o original, de cerâmica, se quebrou.

Este novo vaso não quebra, se amassar dá prá arrumar e ainda é bonito (além de tudo combinou com as florzinhas).

Acho que valeu a pena.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Raridade


Não é uma raridade, hoje em dia?
Um conhecido meu conta que na sua infância, qualquer reuniãozinha contava sempre com um acordeon.
Aniversário, então, não era completo sem um acordeon prá alegrar a festa.
Essas tradições de cidade pequena estão morrendo por aqui.
Mas, felizmente, há alguns movimentos na cidade tentando preservar nossa identidade caipira (com orgulho!)
Piracicaba é berço de grandes pintores, escritores, seresteiros, pescadores, patchworkeiras (hehehe), fazedores de rede de pesca, contadores de causos etc.
E temos um rio! Eu amo minha cidade!
Há uma lenda sobre o nosso rio: diz que todo dia o salto do nosso rio faz um minuto de silêncio. Quem perceber esse momento mágico pode fazer um pedido que ele se realizará.
Vamos "escutá-lo"?

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Parabéns prá nós: ele nasceu!



Eu tenho um filho. E ele fez 15 anos ontem.
O tempo passou muito rápido e a memória do dia em que ele nasceu é ainda bem fresca.
Na véspera eu tive medo, apesar da gravidez super tranquila.
O parto é uma das coisas que não tem como se escapar quando o bebê já está bem crescido em nosso ventre: não é uma opção, vc tem que passar por isso prá ter seu filho nos braços.
Passei a madrugada em claro e confesso que pensei em fugir.
Tolice! Minha barriga iria comigo onde quer que eu fosse.
Pensei em pedir carona prá algum caminhoneiro, na estrada. Quem iria levar eu e a minha barriga? Até onde eu iria?
Não sei do que queria fugir: o filho era planejado, gerado com amor e esperado ansiosamente. Deve ter sido culpa dos hormônios, só pode ser!
Bem, quando ele nasceu eu chorei de alegria mas senti que naquele 05 de outubro que uma ferida se abriu em mim e que não cicatrizaria nunca.
É que daquele dia em diante fiquei fragilizada por esse amor sem fim que tenho por ele. E percebi, claramente, que quando ele sofrer eu sofrerei muito mais, quando ele chorar eu tamém chorarei e, se por ventura, lhe fizerem algum mal, eu serei mais atingida ainda.
Mas, amar de verdade é assim mesmo.
Todo ano, por essa época e desde que ele tinha 1 ano, eu lhe escrevo uma carta contando o que aconteceu com ele e nossa família naquele ano. Conto quem são seus amigos, as coisas da escola, suas brincadeiras favoritas, suas músicas, coisas assim.
Quando ele tiver 18 anos lhe entregarei todas essas cartas. Elas são escritas sem rascunho, de forma bem espontânea. Não vale eu ficar relendo e corrigindo: as palavras saem direto do coração para o papel.
Tomara que sejam úteis prá ele e representem bem o grande amor que lhe tenho.
Vida longa aos grandes amores!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Ler


Dizer que ler é bom é chover no molhado. Isso todo mundo sabe, até quem não gosta e admite com um certo pesar na consciência.
Acontece que nesses dias de vida corrida, tempo cronometrado, só mesmo os amantes da leitura conseguem conservar o hábito.
Que sou uma ex-leitora voraz é uma verdade; que sou uma aprendiz no mundo da internet, outra.
Fascinada com as possibilidades que essa janela para o mundo me oferece, andei postergando até as leituras mais banais. Coisa de principiante, sabe. Quando todo mundo descobria as maravilhas da internet, eu relutava em abandonar o papel e fazia até uma carinha de pouco caso para o computador.
Eu sempre fui de achar que se algo tá na moda eu não vou usar ainda porque tá todo mundo usando, e eu detesto essa coisa de senso comum. Prefiro não usar ou usar um pouco depois, quando a febre já passou.
Com o computador, não deu outra. Quando minha irmã mais velha cantava em prosa e verso a internet, eu tinha receio. Achava que não era prá mim. Como os ignorantes podem ser tolos!
Nos dias de hoje não sou uma viciada, uma alucinada, mas já ando bem de mãos dadas com o mundo on-line, escancarando meu amor prá quem quiser ver (ou ler).
Acontece que tem amores que podem adormecer mas não morrem jamais.
Outro dia me aborreci tanto ao teclado, tudo me pareceu tão perto dos meus olhos, tão pronto, que desbundei!
Corri ao "Bruxo do Cosme Velho" (nosso velho e bom Machado) e levei-o prá cama, num ritual que tive durante muitos anos. E pude imaginar, percorrer as casas na minha mente, visualizar as mulheres com as dicas que ele me dava, saborear os passeios pelo Rio e até bonde eu peguei.
Aí lembrei que teclar é OK mas virar página é DEMAIS!!!
Simplicidade é tudo!

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