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Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Banquinho e ourelas








    Este banquinho foi comprado numa casa de móveis de segunda mão principalmente por causa de suas perninhas.
    Achei tão anos 70 (ou seriam 60?) que me enchi de amores por ele. Mas, como podem ver aqui (vale a pena ver de novo!), ele precisou de uma boa pintura e novo estofamento.
    Na época, achei o resultado muito bom. E continuava bem satisfeita com ele até que, Dona Mafalda, minha bulldog, resolveu dar um toque canino e roeu os quatro cantos do banquinho.
    Pensei em retirar os pézinhos e mandar fazer a parte do acento nova. Aí, tive a ideia de estofar também as laterais roídas. 
    Emendei um bom tanto das ourelas que fui juntando ao longo do tempo e pronto: estava feito um novo estofamento para meu querido banquinho anos 60/70 ou sei lá que ano.
    E que Malfaldinha tenha juízo e se mantenha longe dele!

OBS.: Gente! Tem um sorteio muito legal no Guache Atelier, blog da talentosa Regina. Vamos participar!!!

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Um amor de coruja








Esta coruja, feita com carinho e amor para a minha irmã mais nova, estava naquela minha lista interminável de projetos que gostaria de fazer.
Quando a vi na capa de uma revista Patch e Afins, me apaixonei! Achei uma coruja tão diferente com essas asas lindas que decidi de imediato que arriscaria fazê-la. Esse "de imediato" demorou acho que uns dois anos, hehehehe.
O projeto é de Patrícia Mesquita: à ela meu muito obrigada.
No entanto, na hora de fazê-la, fui tomada de grande covardia no uso de tantas cores. Logo eu, que adoro um colorido! 
Resolvi usar tons de amarelo e marrom de modo que usasse só tecidos que tinha em casa e fazer pequenas alterações (não me perdoo não ter colocado a sianinha em volta das asas...)
Além disso, achei melhor não colocar as flores do projeto original porque corria o risco da minha coruja ficar over.
Tudo bobagem! Vendo as fotos, vejo que as flores se encaixariam lindamente naquela barriguinha fofa. Mas, era tarde demais, o presente já tinha sido oferecido.
Mesmo assim, gostei do resultado e parece que a presenteada também.


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Carteira de tecido com cinco bolsos e 6 porta-cartões, no mínimo










Algum tempo atrás queria muito fazer uma carteira de tecido. Só que os modelos que achava por aí não se enquadravam exatamente no que eu achava que me seria útil. 

Dessa forma, bolei esse modelo e através dos tempos fui fazendo pequenas modificações (podem ser vistas aqui, aqui, aqui ou aqui ou aqui (atualmente uso esta). Uma das alterações que faço é quando quero contentar alguém que usa poucos cartões: diminui suas "caminhas" e criei outro bolso com zíper.

Esta ultima "edição", feita sob encomenda, tem 05 bolsos, sendo que dois são com zíper. Possui acomodações para 06 cartões solitários (cada um na sua repartição) ou, 18 cartões colocando-se 03 em cada lugar (cabe perfeitamente, uso assim na minha própria carteira).

Gosto especialmente do modo como a carteira foi-se modificando com o tempo, porque fiz eu mesma test-drives com as minhas. Assim, pude observar que, da forma que fiz minha primeira carteira, os cartões se soltavam de uma das partes. Fui alterando, revendo medidas e claro, me divertindo, por que era essencial eu fazer minha própria carteira? Não.  Mas era prazeroso criar? Muito. E ter um modelo que eu mesma criei? Sem palavras. E ver alguém querendo comprar? ;))))






quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Sacola de compras de retalhos







Teresa vai se aposentar. E Teresa, que trabalha comigo há coisa de dois anos, deixará muitas saudades.
Quando ela se juntou a nós, esses dois anos que antecediam sua aposentadoria pareciam longe demais. Agora sinto que o tempo voou.
Teresa é uma batalhadora: viúva, criou dois filhos e agora também ajuda criar um neto.
Logo que chegou ao nosso setor, teve certa dificuldade em entender a lógica do serviço. Contudo, com o passar dos meses, foi se habituando a nós e nós a ela.
Depois de um período de férias, senti que ela voltou revigorada e disposta a entender como funcionávamos.
E deu um show de dedicação! Seu trabalho evoluiu vertiginosamente.
Além de cumprir suas tarefas, ainda vinha se oferecer para ajudar os colegas.
O arquivo de jornais, aos seus cuidados, é impecável. A boa vontade  com que atende as pessoas nunca passa despercebida.
E, se buscam apenas uma informação e ela não sabe, vai pesquisar, mesmo que não tenha nada a ver com nosso trabalho.
Outra faceta sua muito interessante é o modo como administra seu dinheiro. Ela é uma caçadora de promoções, principalmente de alimentos. Faz seu salário render!
É gozado observar uma senhora sua amiga, já aposentada há anos e também caçadora de descontos.
Toda quarta-feira, ela passa em nosso setor pela manhã, já voltando das compras, avisando Teresa onde os preços estão melhores. "A cebola está pela hora da morte, mas o preço está melhor no supermercado X" ou "Comprei ovos por tantos reais", ou ainda "As batatas estão em promoção em tal varejão".  
E por aí vai. Não contente em anunciar os preços, faz questão absoluta de mostrar os produtos. E uma Teresa, calma, paciente e ávida por bons preços lhe confere a sacola.
Na hora do almoço, lá vai Teresa de sacola plástica dobrada embaixo do braço caçar os descontos. E volta carregada. No final do expediente, vai embora se equilibrando no ônibus, com a sacola lotada de alimentos conseguidos a preços módicos.
Foi dessa forma que resolvi lhe presentear com esta sacola de retalhos, que colorida, grande e muito resistente, tem todos os atributos para lhe ajudar nessa sua luta para tocar a vida da melhor forma possível.
Teresa, já sinto sua falta...

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