Tempo

As últimas férias levaram-me a pensar mais sobre o tempo.
Sem querer "chover no molhado", fiquei matutando o quanto o tempo é valioso.
Nas relações trabalhistas, por exemplo. Não vendemos só nossa mão-de-obra: vendemos nosso precioso tempo. Se não fosse assim, uma vez cumprida nossa obrigação do dia poderíamos ir embora. Só que a gente vendeu nosso tempo até às 17 ou 18 horas e até lá ficaremos, mesmo sem nada fazer, pois o horário "ainda não deu".
Quanto temos nossos adorados filhos lhes entregamos, de bom grado, todo o nosso tempo. Estamos lá para alimentá-los, aquecê-los, dar-lhes remédio , aconchegá-los, tudo com nosso tempo correndo.
É um tempo que a gente escolheu dar: uma oferta de amor.
Em vez de estarmos num barzinho tomando um chopp bem gelado, escolhemos testar a temperatura do leite nas costas da mão.
Ao invés daquele mergulho no mar, já ficamos felizes em banhar nosso bebê na banheirinha.
E, quando mais tarde, nos levantamos de madrugada para, aliviados, buscá-los, estamos usando também nosso tempo.
É um dar-se sem fim mas que traz uma enorme satisfação: alguém precisa de nós e do nosso tempo.
Quando fazemos o que gostamos é o emprego ideal do tempo. Nem sempre é possível.
Mas, o tempo é nosso, com nossas obrigações e prazeres. E com as correrias, os passos apressados, o coração palpitando com medo de não ter tempo suficiente prá fazer todo o necessário.
E vamos tentando usá-lo da melhor forma e viver sem contra-indicações.
Meu mantra, depois dessas férias e de toda essa filosofia de botequim será: não estou com tanta pressa assim.
Vamos ver quanto tempo vai durar...

Rua do Porto

Dia desses fomos almoçar na Rua do Porto, que não é bem uma rua: acabou meio que virando nome de um pequeno bairro que fica na beirada do rio Piracicaba.

Espalham-se por lá vários restaurantes com decks à sombra de árvores.

É um lugar muito agradável e nesses dias sopra uma brisinha gostosa que nos dias mais frios pode ser congelante!

A vista é adorável como pode ser observado nas fotos.

Sempre que vamos lá tenho a sensação de férias. Por que será? Acho que deve ser porque tem cara de passeio prá turista, que a gente acaba sempre levando prá lá.

Portanto, se você vier prá cá, não deixe de se proporcionar esse relaxamento sensorial.

Deite seus olhos sobre o nosso rio e se deixe descabelar pela doce brisa que sopra.

Antes e depois

Meu primeiro antes e depois postado!

Sempre penso em fazer um antes e depois mas esqueço de tirar foto do antes aí acho o depois sem sentido para as pessoas entenderem a mudança que se passou.

Eu tinha meio medo de oratório porque quando era pequena minha mãe apareceu em casa com um oratório grande e arredondado, escuro e muuuuuito triste.

Logo depois ela vendeu mas aquela tristeza, aquela sisudez me marcou, como as missas obrigatórias sem poder cruzar as pernas porque era de uma total falta de respeito para com Deus, segundo minha vó Isabel.

No ano passado queria presentear minha sogra com algo diferente, algo que ela gostasse de verdade. Achei um oratório lindo, patinado em marfim, com flores pintadas e bem alegrinho.

Era ele! Ela adorou e fica na sua sala.

Aí me deu a maior vontade de ter um também, alegre como o dela. Decidi procurar com calma: um dia ele entraria em minha vida.

Estou eu, num final de tarde, numa padaria, e reparo na loja ao lado, de produtos de decoração.

E o que me chamou a atenção? PROMOÇÃO escrito bem na frente!!!!

Não deu outra: era ali que estava o meu oratório, por módicos R$ 30,00!!!!

Comprei sempre com ideia de clareá-lo, pois se ele era lindo só na madeira seria muito mais delicado com uma pátina branca.

Aproveitei esses dias de folga e foi o que fiz. Adorei o resultado e ele ficou mais alegrinho, não é mesmo?

Rezar tem que ser prazer, contato direto da gente com Deus, e ele é bom e alegre e quer só o nosso bem. Merece, portanto, um lugar prá sua rapaziada!!!! Salve todos os santos!!!!

Férias

Saboreio as horas sem as obrigações e os compromissos habituais.

Sapatos, só na hora de sair de casa; pijama até o momento de cozinhar o almoço; sofá prá coxilar fingindo assistir filme.

A calma do dia a dia: o tic-tac do relógio finalmente está do meu lado. Acordo cedo só prá ter mais tempo sem fazer nada ou prá fazer o que gosto.

E eu gosto é de mesmo é de costurar (sem compromisso, sem prazo).

Esta colcha de bebê fiz para o Gabriel, que está prestes a nascer.

Ainda nem nasceu e já tem sua colchinha de retalhos...