Patchwork moderno

Esta almofada fiz para combinar com meu sofá novo. Não comprei nenhum dos tecidos: todos são parte do meu acervo pessoal (tá, vou falar a verdade: eu tenho um monte guardado!).

É irresistível prá mim comprar tecidos, mas venho me controlando como uma boa menina, tentando ser menos consumista e mais criativa, pois é fácil a cada nova ideia ir até a loja e comprar a novidade do momento. O legal é ter ideias para projetos novos usando tecidos já adquiridos.

Mas que dá um faniquito prá comprar, dá.

Aí, vou fazendo que nem os alcoólicos anônimos: só por hoje não vou comprar tecidos. Ou então, tento outra técnica que também dá certo: juro prá mim mesma que amanhã vou comprá-los. Aí, chega o amanhã e vou me enrolando, dizendo que fica prá o outro amanhã.

E dessa forma vou me levando no bico. Nada como ter lábia, nem que for só com a gente mesmo...

É sopa!

Com o frio delicioso que fez hoje, achei bem propício e apetitoso fazer uma sopa para o jantar.

Mas, eu queria uma sopa diferente de todas as que já fiz até hoje. E que fosse fácil, gostosa e... rápida.

É pedir muito? Nãããão. A boa vontade é o principal ingrediente para se cozinhar, penso eu.

E fui pesquisar na net receitas da famosa sopa de capeletti, que sempre ouvi falar mas nunca tinha provado.

E, uma ideia aqui e outra ali, desenvolvi a minha própria receita de sopa de capeletti.

Como o maridão aprovou com louvor, vim dividir com vocês. Fica a sugestão para aquecer estas deliciosas noites quando o frio se despede.

Ingredientes:

01 pc. de capeletti (como eu tinha carne, achei adequado comprar de carne)

03 colheres de azeite (mentira, eu nem medi!!! Dá aquela espirradinha no fundo da panela, sabe?)

01 cebola média

01 cenoura 

02 dentes de alho

01 talão de salsão (aquele bem do meio do maço, bem tenro)

400 g de coxão-mole em cubinhos

E só!

Use uma panela de pressão para agilizar o jantar.

Coloque o azeite na panela e vá fritando a carne, até dourar bem. Vai juntar caldo: espere secar e junte a cebola, o alho e o salsão, todos bem picadinhos. 

Ah, junte também a cenoura em cubinhos!

Deixe fritando tudo junto, mexendo de vez em quando para que não grude.

Enquanto isso, aqueça água o suficiente para cozinhar a carne.

Estando tudo bem frito, junte a água quente.

Coloque sal e tampe a panela. Deixe cerca de 20 minutos.

Abra, certifique-se de que a carne está macia e que ainda há água suficiente para cozinhar a massa.

Se não houver, coloque mais água quente. Espere ferver, acrescente o capeletti e cozinhe pelo tempo indicado na embalagem.

Sirva salpicado com cheiro-verde (eu adoro a cebolinha!) e rale um bom parmesão por cima.

Juro que depois é só correr pro abraço!!!!

Fica uma sopa leve, reconfortante e muito saborosa. 

Era uma vez uma bolsa amarela...

Essa bolsa fiz como sinal sincero de gratidão. Lembram-se que ganhei vários tecidos franceses?

Pois é. Essa bolsa nasceu de dois deles. E foi feita e enviada para Lívia, com votos de que sejam boas companheiras e amigas.

Muffin tem medo de chuva???

Reparem nos pedacinhos de banana! Huuuummm...

Apresento o meu Rolo de Palmito!

Olha o livro antigão!!!  Adoooro!!!!

Na verdade, hoje estava inspirada para cozinhar. Mais do que fome, estava com vontade de por a mão na massa, literalmente.

E, um vidro grande de palmito dando mole no armário, lembrei de um Rolo de Palmito que não fazia há muitos anos. Muitos anos meeesmo!

Lembro até de uma vez que ia fazê-lo (talvez tenha sido a última) e meu filho pequeno chorando. Eu havia prometido levá-lo (o rolo) num almoço na casa da minha mãe, era a parte que me cabia.

Mas, calor infernal, criança chorando pedindo colo, não deu. Fiz só o recheio e levei assim mesmo, como um mexidinho. Fazer o quê? Tudo tem jeito, e nessa ocasião o jeito foi só recheio mesmo.

Mas hoje tudo ocorreu "nos conformes". Filho grande, o colo sem dono, temperatura mais agradável (até que enfim!), e rolou o rolo (entenderam o trocadilho tosco? Desculpe, não resisti!!!).

E como já que estava na cozinha mesmo, resolvi investir numa sobremesa.

Vi esta receita de Muffin de Chocolate e Banana no www.assimouassado.com,  que viu no www.dadivosa.org/ . Fiz minhas adaptações: transformei num muffin diet, já que o marido é diabético e deu prá adorar doces depois da doença (!). E coloquei metade da farinha integral e a outra metade farinha branca, também pensando nele.

E alguém já viu um Muffin com medo de chuva e servido em xícara de café? Pois aqui em casa tivemos essa cena insólita agora a pouco.

E jantamos em paz e felizes.

Se alguém se interessar, publico o receita do Rolo de Palmito e do Muffin de Chocolate e Banana, gentilmente compartilhado pela Daniela  pode ser encontrado no blog dela, que é muito bacana.

ROLO DE PALMITO

Recheio:
1 vidro grande de palmito
1 cebola grande picada
4 colheres de sopa de margarina
3 ovos ligeiramente batidos
pimenta-do-reino a gosto
1/2 xícara de salsinha picada

Massa:
3 xícaras de chá de farinha de trigo (coloquei uma das xícara de farinha de trigo integral)
1 xícara de chá de margarina
2 colheres de chá de fermento em pó
1/3 de xícara de chá de iogurte natural
1/3 de xícara de chá de leite
sal a gosto

Preparando o recheio (faça primeiro prá deixar esfriando!):
Derreta a margarina e doure a cebola.Misture o palmito, a pimenta, a salsa e os ovos, mexendo até ficarem cozidos porém cremosos. Retire do fogo e deixe esfriar.

Fazendo a massa:
Misture a farinha, o fermento e a margarina, formando uma farofa. Junte o iogurte, o leite e o sal. Amasse até formar uma bola. Abra a massa com rolo (eu tenho um de mármore, é o máximo!!!) e faça um formato de retângulo, com espessura fina (senão, não assa bem! Fica meio cru se a massa for grossa).
Arrume o recheio e enrole pela parte mais larga. Decore com sobras da massa e pincele com uma gema misturada com um pouquinho de leite.

Vamos assar? Coloque o rolo em assadeira untada e enfarinhada, forno quente pré-aquecido, e espere mais ou menos 50 minutos, ou até ficar dourado, o que vier primeiro.

Se alguém fizer me conta? E bom apetite!!!

Capa para máquina de costura

Acreditem: por baixo está minha melhor amiga!

Uma vista meio que do alto

Adoro azul e vernelho!!!

Isso eu criei, não tinha no modelo original:
são os modelos de pontos desta máquina de pano e
os botões coloridos são para acioná-los

Aproveitei a ourela de um tecido para fazer de conta que são os números do painel

Estes são os botões de liga e desliga, tá?

Nunca achei que seria necessário fazer uma capa para minha máquina de costura.

Afinal, acho um equipamento tão bonito que não pedia uma capa para escondê-lo.

No entanto, vai sempre juntando uma poerinha, bate um solzinho ali de vez em quando, e ela é tão legal e parceira, que resolvi "vestí-la".

E para achar um modelo apropriado? Alguns eu achava muito infantilizado, outros muito menina-moça, outros muito decotado (brincadeira, decotado, não!!!).

Aí, achei um  no copy&past.blogspot.com que viu no mikodesign.blogspot.com e que acabou virando este post no dandolinhas.blogspot.com .

E deu nisso! Pessoalmente e acima de qualquer suspeita, achei uma graça! E também achei meio infantilizado (não parece uma máquina de costura de brinquedo?) e meio menina-moça também (quem brincaria com uma máquina de costura de brinquedo? Uma menina ou uma moça, certo?)

E percebi que ainda sou tudo isso!!! 

E minha amiga está bem vestida e pronta para qualquer tipo de evento.

Lixo? Acho que não...

Olha que lustre mais lindo encontrei numa calçada, junto ao lixo!

Vermelho (que adoro!) carinha dos anos 60/70, abandonadinho, pedindo prá ser adotado.

Eu, coração mole, pronta prá fazer uma boa ação, recolhi o coitadinho...

É claro que ainda nem sei onde vou colocá-lo, mas isso é um detalhe tão pequeno, tão bobo!

Ele estava em frente a um prédio de dois andares, antigo e lindo, que existe na esquina do meu trabalho.

No momento em que estou recolhendo o lustre, sai uma senhora de dentro do prédio. Conta-me que era vizinha da senhora dona do lustre, que havia falecido há poucos meses, AOS 100 ANOS!!!

O apartamento foi herdado pelo neto, que agora o reforma e dispensa belezuras antigas, como esse lustre.

Acho melhor eu continuar de olho nesse lixo...

Merci, ma chérie!

O presente é uma atenção solidificada, um afeto transformado em algo palpável, prá gente levar prá casa.

E é tão gostoso ganhar presentes!!! E quando retrata a atenção que a pessoa teve com um gosto seu, não tem coisa melhor.

Por exemplo, prá quem gosta de costurar, pode ter presente melhor do que tecidos? E quando os tecidos vêm da França? E da Bahia?  Dá prá imaginar o tanto que gostei do presente que ganhei  da minha tia Lívia?

Pois são os tecidos acima. Do canto direito (dezessete cortes de meio metro!!!!) vieram da França e do outro lado, 10 metros todinhos baianos! 

Fiquei até emocionada! Quando ela me entregou a sacola fiquei sinceramente emocionada! Alguém, num lugar tão longe, lembrou da minha paixão pelos tecidos e se dispôs a carregar aquele peso todo POR MIM! Pode? Pode. E aconteceu.

Tapetinho de hexágonos

Olha que tapete mais lindinho achei outro dia! Estava todo humilde na prateleira que guarda cortinas à venda no brechó, todo encolhidinho... Quando vi que era algo feito de retalhos já começou a dar aquele faniquito, sabe?

E quando vi o modelo achei mais legal ainda.

Fica uma sugestão prá quem adora fazer hexágonos mas não sabe direito onde usá-los (como eu, por exemplo!)

Na foto ele já está banhado e passado mas, mesmo assim, dá prá ver que ele já foi bem usadinho. 

É claro que comecei a "viajar",  imaginando quem fez, em que ocasião fez, se era uma costureira aproveitando as sobras das roupas (porque são vários tipos de tecidos). E aí já desenvolvo uma história todinha...

Não basta costurar, tem que delirar!!!!!! kkkk