Prá mim, os grafites são um enfeite na e para a rua (não aqueles que invadem propriedades particulares e detonam muros e casas).
São como quadros pendurados ao ar livre. Podem ser homenagens, como este. Podem ter significados curiosos, que às vezes a gente nem imagina. Podem apenas ser belos, como algumas coisas que a gente gosta não porque tenham grande utilidade prática: o belo agrada aos olhos e faz vibrar a alma e ponto.
Este grafite (ou pixação, sei lá) homenageia uma vó: que amor mais sincero e que coragem declará-lo assim, ao mundo, quando parece que muitos jovens são tão cheios de pudores com relação à demonstração de afeto familiar.
Bem, esse muro fica na Rua Alfredo Guedes, onde há muitos anos atrás eu tive uma avó.
Peço, pois, licença ao autor e faço minha esta homenagem à avó que eu tive e terei prá sempre no coração.
Beijo, vó Ermelinda...
2 comentários:
Como vc é especial, Rê!
Adoro esse seu blog!
Muito carinhoso e criativo...
Concordo com você a idéia é grafitar para colorir, enfeitar e quebrar a monotonia do cinza das cidades.
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