Costurinha de sábado

Ainda aproveitando o curvim, sobra da forração das mesas aqui de casa (reaproveitar é comigo mesma! ) costurei uma mini-necessérie para o marido.

Ele queria algo para colocar uma escova de dentes, um tubo de pasta pequeno e uma caixinha de fio dental.

E tinha que ser uma bolsa pequenina pois iria morar na pasta de trabalho dele, onde ele leva o notebook e seus papéis.

E, ei-la! Costurada agora mesmo, à noite.

Que seja útil e boa companhia.

Sacola de sobras

Um zoom da estampa e do babadinho xadrez

Adoro descobrir declarações de amor rabiscadas em bancos e árvores!



Com as sobras dos curvins que forrei a minha mesa de costura e a mesa do meu filho, fiz esta sacola de compras.

Queria uma sacola com alças mais longas, prá poder carregá-la nos ombros, o que facilita muito prá quem mora em apartamento (e até prá que mora em casa mesmo: é muito mais fácil procurar uma chave, abrir a porta do carro, da casa etc).

Eu olhava aqueles restos de material e ficava pensando no o que poderia fazer com isso. Não poderia simplesmente jogar fora, seria desperdício.  Não sou assim.

Dormi pensando nisso e de manhã tive a ideia: este "tecido" tão resistente pode dar uma bela sacola de compras. E mãos à obra!

Como me anima ter um projeto! E ter tempo prá executá-lo.

E agora posso desfilar por aí com minha bela e útil sacola de compras. Os varejões que me aguardem!

Meu canto de costura

Antes



A mesa que era preta (esqueci de endireitar o quadrinho do meio, repararam? Sorry...)



O canto do tampo já estava "descascando". Que deprimente!



Depois

Tcharan! O depois!

Olha o canto que caprichado!

O meu canto de costura fica num... canto, claro, da minha sala.

Fica ao lado do "fumódromo", que é uma cadeira e uma mesinha ao lado de uma janela, onde as visitas e eventualmente meu marido, podem saborear um charuto e até um cigarrinho.

No outro extremo, fica um nicho onde é o escritório do meu marido.

E no meio, reina minha mesa de costura.

O tampo da mesa era forrado com papel colante preto e os cavaletes também foram pintados de preto.

Já há algum tempo venho pretendendo transformá-la numa mesa branca, coisa que agora, de férias, consegui fazer.

Em vez de papel colante, forrei o tampo com curvim branco. Para essa missão, finalmente comprei algo que desejava mas não comprava porque não tinha desculpa: um grampeador de pressão!

E, seguindo dicas de ninguém menos que Martha Stweart, forrei com facilidade o tampo. É muito mais prático do que aplicar papel colante! Muuuito mesmo!



Comprei cavaletes novos e pitnei de branco. Os cavaletes pretos foram para o quarto do meu filho, onde fiz outra mesa igual, só que o tampo forrei com curvim branco estampado com textos escritos em letra ilegível preta. Lindo!

Adorei o resultado das duas mesas e mostro aqui o antes e depois do meu canto de costura.

Primeiras costuras de 2012

 Estas são minhas primeiras costuras deste ano.

Há muitos anos comprei num bazar de natal um pegador de panelas em formato de coração. De tanto usá-lo acabou se rasgando e ... lixo.

Terntando reproduzí-lo e baseada na sua lembrança, criei a minha versão.

O primeiro mistura jeans e um tecido de florzinhas que adoro. Achei que além da bela combinação o jeans, pela sua resistência e grossura, seria ideal. Presente para Mônica, que também adorou os dois tecidos juntos.

O segundo, com estampa de animais, foi prá minha irmã Barttira, que ama cães.

As agendas foram presentes prá mim mesma.

A primeira delas, com fundo verde clarinho, tem por recheio uma agenda criada especialmente prás minhas finanças. Já percebi que tenho que ser rigorosa comigo mesma nesse campo (o duro é que tenho coração mole!). Costurei uma rendinha sobre outra e gostei do resultado.

A outra é uma agenda normal mas, leva uma coisa que acho que fui eu que inventei: um botão forrado e com bico de crochê! Alguém já viu algum? Dei uma busca na net e não achei nada parecido. Vai ver até existe mas tô feliz achando que criei algo inédito!

Se alguém souber de algo no gênero me avisa, por favor?

Até!

Férias na praia

Talvez o fato mais legal de se ir à praia seja a simplicidade com que passamos esses dias.
São dias de pouca roupa, pé no chão ou chinelos, conversa boba, brincadeiras ingênuas e papo furado.
Quer mais? É quase uma volta à infância!
Tomar sorvete, comer pastel, dar risada à toa, beber suco de maracujá, encher o pé de areia...
Encarar o céu prá ver se vai dar sol, observar os caiçaras, os estrangeiros, as famílias, o nosso próprio umbigo...
E pensar como a vida pode ser boa...

Muros, placas etc

Porque eu ando por aí com a cabeça nas nuvens e o coração no ar...

Eu olho as placas da cidade, as mensagens das pessoas, os recados nos muros.

Eles têm tanto a dizer que eu mesma já nem sei o que pensar. Falo pouco, me expresso mal muitas vezes, calo outras tantas o que sinto.

Deixo uma pergunta no ar, desconverso, esqueço o tema.

Rio de uma piada antiga, do tropeção que dei, do absurdo que deixei escapar.

Mas os meus olhos, atentos a todos os detalhes, tentam absorver as emoções gritadas nos muros. Eu sei o que é essa sensação: quando a gente não cabe mais em si mesmo, ou grita, ou conversa, ou rabisca um muro.

Quando a gente é mais do que nosso corpo as palavras tem um poder libertador: solta a pessoa que dentro de nós já não tem sossego e precisar mostrar que existe.

E vou por aí olhando...

Verão

É verão.
As saias dançam no requebrado dos quadris femininos.
Todos os vestidos sairam prá ver o sol e desfilam pelas ruas.
Faz calor.
A pele brilha e o suor escorre.
A vida arde em cada um de nós.
Respiramos o ar que parece pouco prá todo mundo.
A noite é cheirosa: é noite de verão.
O céu estrelado promete dia de sol.
Toda a natureza brilha.
E meu peito, sufocado, guarda uma voz que sussura: "saudades..."