Ainda no carro, tirei o lenço do pescoço.
Dirigindo, abri os botões da camisa e
no semáforo fiquei sem ela.
Abaixei o zíper do jeans e num contorcionismo absurdo
consegui tirá-lo ali mesmo, no banco do condutor.
Quando cheguei à sua casa, já não restava mais nada, a não ser eu.
E, ali, diante do seu portão, rasguei o peito e arranquei meu coração.
Um comentário:
Lindo texto, menina!
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