terça-feira, 13 de julho de 2010

Da paina ao pano












Acho que eu não mudei tanto assim desde que eu era criança. Sempre pensei que quando fosse adulta teria outros interesses, outros gostos, outra eu. Mas não! Sou quase a mesma pessoa.
Aqui em Piracicaba temos uma faculdade de agronomia, a ESALQ. Seus jardins são abertos ao público para passeios, caminhadas e piqueniques. E tem muitos pés de paina (um tipo de fibra sedosa, parecida com algodão). Quando pequena tinha a ideia de juntar tanta paina que seria suficiente para encher uma almofada. Nunca consegui nem tive paciência.

Em junho fomos à uma antiga fazenda na festa junina do colégio do meu filho. E, quando chego, sou recebida por essa enorme árvore, carregada de paina, esplendorosa!

Juntei um tantinho e se não fiz uma almofada, como queria, fiz este sachê em forma de coração (que é esse lilás, sozinho).
Os outros foram enchidos com algodão siliconado mesmo, que apesar de não terem história ficaram fofinhos e muitos cheirosos (todos cheirando a flor de laranjeira).

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